Aproveite o que Santarém tem para lhe oferecer este fim de semana
sábado:
Este sábado, dia 4 de março, às 09h30, o Município de Santarém em colaboração com a União de Freguesias da Cidade de Santarém promovem uma ação do Projeto “Reabilitar Troço a Troço” – RTT, no troço da Vala de Alvisquer, junto à Ponte de Alcorce, na Ribeira de Santarém.
Esta ação de reabilitação conta com a colaboração do Clube de Canoagem Scalabitano e, com a presença dos investigadores Filipe Ribeiro do MARE e Ana Veríssimo da CIBIO, que atualmente se encontram a estudar a população de Boga de boca-arqueada-de-Lisboa, espécie exclusiva de Portugal, detetada nesta linha de água e que se encontra severamente ameaçada. O investigador Pedro Teiga da Engenho e Rio, também vai estar presente e vai partilhar com os presentes os seus conhecimentos enquanto especialista em reabilitação de rios e ribeiras com o envolvimento ativo da população.
No mesmo dia, vai ser constituído um Sumidouro de CO2 no terreno adjacente à margem direita da Vala de Alvisquer, com a plantação de diversas espécies autóctones, atribuídas no âmbito do Programa Floresta Comum, promovido pela QUERCUS. Esta ação, está integrada no âmbito do projeto “Raízes da Sustentabilidade”, também concebido pela EMAS, com o desígnio de contribuir para o cumprimento das medidas do Pacto de Autarcas, através da implementação de medidas de mitigação das emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE).
Às 10h30, há Dança para Bebés, no Aqui Há Gato, com a Professora Sofia de Almeida.
“O contato com a música e sons provoca estímulos que possibilitam que a criança se expresse por meio do seu corpo, demonstrando o que ele sente ao ouvi-los…Junto com a música ocorre o desejo de mexer o corpo, acompanhando o ritmo”.
(Duração) 30’ (Classificação) a partir dos 12 meses (c/ aquisição de marcha) até 3 anos / inclusive (Preço) 7€ (bebé+adulto) (Marcação prévia)
Às 11h30 e às 16h00, há Hora do Conto, na Livraria Aqui Há Gato. Entrada livre.
“Vamos ouvir histórias que nos fazem sonhar, rir, pensar e imaginar. Momentos que nos fazem acreditar que o mundo da fantasia pode estar tão perto...
(Duração) 30’ (Classificação) dos 0 aos 80!
Às 12h00 e às 16h30, há Oficinas de Arte - Mês das CÁPSULAS DE CAFÉ – Vamos fazer uma Cobra articulada, no Aqui Há Gato.
“Vamos por as mãos à obra e sentir que todos nós somos artistas e que podemos reutilizar e fazer arte com muitas coisas que, normalmente, se deitam fora”.
Inscreve-te, através dos telefones: 961 229 187/243 094 019
Às 16h00, é inaugurada a Exposição de Fotografia “Woman in Black & White”, de Francisca da Silva, no Centro Cultural Regional de Santarém – Fórum Actor Mário Viegas. A exposição está patente até dia 25 de março, e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 16h00 às 18h30 e aos sábados, das 10h00 às 13h00.
“Uma autodidata em muitos campos, Francisca da Silva desenvolveu a sua técnica e estilo, muito rapidamente, lendo, fazendo experiências e acompanhando fotógrafos experientes nas suas sessões. Atualmente tem o seu próprio estúdio, tendo vindo a focar-se mais em modelos. O seu trabalho mais recente inclui retratos, fotografias de corpo inteiro, bem como fotografias de nu artístico. De forma a trabalhar com vários modelos, Francisca faz sessões fotográficas, regularmente, tanto em Portugal, como em Inglaterra e Irlanda”.
Às 16h30, a Sala de Leitura Bernardo Santareno é palco do lançamento do livro “A Materna Casa da Poesia. Sobre Eugénio de Andrade”, da autoria do jornalista e escritor Fernando Paulouro Neves.
«Não há como a poesia para forjar circunstâncias felizes. Sábado, dia 4 março é tempo para nos sentarmos à mesa fraterna da poesia de Eugénio de Andrade, na Sala de Leitura Bernardo Santareno. Haverá palavras, música e poemas. O pretexto para a "festa" da poesia é a apresentação do livro “A Materna Casa da Poesia”, sobre Eugénio de Andrade, O livro, diga-se já agora, tem muito a ver com os traços identificadores da invenção poética que conduzem à "materna casa", tudo aquilo que levou Eugénio de Andrade a dizer, um dia: "Das coisas melhores que me aconteceram na vida foi ter nascido numa aldeia da Beira Baixa e aí ter passado toda a minha infância".
"O amor, a terra, o homem. É A Materna Casa da Poesia de Eugénio de Andrade. Uma Casa comum, que os seus leitores habitam porque conhecem a arquitectura dos seus versos. Uma Casa feita sílaba a sílaba, onde a Escrita da Terra é sempre uma escrita do coração, um alfabeto de esperança que ilumina os dias e nos faz reconciliar com o tempo. Uma Casa onde aprendemos a amar o efémero, pois todos afinal estamos de passagem”, como dizem os seus versos. Eis A Materna Casa da Poesia de Eugénio de Andrade. Basta ler a sua poesia – e entrar».
Às 21h30, o Teatro Sá da Bandeira recebe a Performance – Dança - Assentar sobre a subida das águas.
"Assentar Sobre a Subida das Águas é uma dança-performance em que se explora o conceito de uma visão poética da possibilidade, mais que certa, e eminente, de uma catástrofe ou acontecimento catastrófico. Em que, ao abordar questões filosóficas, ecológicas e políticas, se esbate a fronteira entre o pessoal e o universal. Em Assentar Sobre a Subida das Águas, reflete-se sobre a impermanência como forma de precariedade, ou da precariedade como forma de impermanência. Num mundo flutuante não há finca-pé.
Será uma alegoria? Estará, muito provavelmente, entre a alegoria, o manifesto e a confissão. Porque trata também da memória como meio frágil da manutenção da história pessoal. Se a água vier é a memória a âncora que mantém ligação à terra. À Terra. Que assim seja."
Ficha Técnica:
Direção, Concepção, Escrita e Interpretação Sónia Baptista | Vídeo Héloise Marechal e Sónia Baptista
Violino Maria do Mar | Pintura Pedro Vaz | Figurino Sónia Baptista e Lara Torres | Livro Sónia Baptista e Raquel Melgue | Coordenação e Execução Técnica e Fotografia Original Raquel Melgue | Co-Produção Alkantara, Transforma| Apoio Fundação Calouste Gulbenkian, Cão Solteiro, Douda Correria
Produção AADK| Agradecimentos Ana, Teresa, Horácio, Brigitte, Eduarda, Ana Vidigal, Clarissa Sachelli, Luís Firmo,Thomas Walgrave, Cláudia Galhós, Liliana Coutinho, Isaque Ferreira, Nuno Moura, João Concha, Paula Sá Nogueira, Sofia Campos, José Manuel Bernardo.
(Dança-Performance) (Duração) 75’ (Classificação) M/12 (Preço) 5€ (lotação limitada)
Em permanência:
Até dia 31 de março, visite o Arquivo Histórico Municipal-Mostra Documental “Falam documentos de outras eras”, na Biblioteca Municipal Anselmo Braamcamp Freire, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00.
«Registo da Ley do Selo. “Eu a Rainha faço Faço saber aos/ que este Alvará comforça de Lei virem/ Quetendo considerando edezejando promover amilhor fortuna dos me/us vasalos esendo para estefimne/cesario suprimir as Rendas do Es/tado par adefesa dos meus Reinos. Registada na vila de Santarém aos vinte de julho de 1797. Assina o escrivão, António Furtado de Mendonça Montalvo”.
A Rainha D. Maria I, ou seja, o príncipe regente (D. João VI) despacha em nome de sua mãe. Recorre a uma medida que já havia sido utilizada em séculos anteriores, a receita do papel selado, para reforçar as despesas militares e de guerras. O uso do papel selado era obrigatório em todos os atos oficiais».
A Exposição - Coleção de arte contemporânea ‘Manuela de Azevedo’, está patente até dia 31 de março, na Biblioteca Municipal Anselmo Braamcamp Freire, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
“Na Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire encontra-se em exposição parte do espólio artístico da jornalista Manuela Ferreira de Azevedo, doado à Câmara Municipal de Santarém no final da década de 80, espólio esse que contempla reconhecidos artistas nacionais e internacionais. Até ao final de março está em destaque trimestral uma obra da autoria de Manuel Cargaleiro: S/Titulo, serigrafia s/ papel, datada de 1978”.
Até dia 31 de março, visite a Exposição Bibliográfica “Vamos ler…Pe. António Vieira (1608-1697)”, na Biblioteca Municipal Anselmo Braamcamp Freire, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00.
“Em 2017 comemoram-se os 320 anos da morte do Padre António Vieira, uma das personagens mais influentes do seculo XVII e um escritor e orador português da Companhia de Jesus que combateu incansavelmente a exploração e escravização dos povos indígenas, defendeu os judeus e a abolição da escravatura. Foi um dos mais inspiradores e completos oradores da história europeia cuja sua vasta obra literária, com destaque para os cerca de 200 sermões que escreveu, continua a ser em pleno seculo XXI como de grande interesse para os investigadores, academias científicas, culturais e literárias”.
Visite o Núcleo Museológico do Tempo - Torre das Cabaças, com destaque para o Relógio Solar da Torre, de quarta-feira a domingo, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 (sob marcação através do telefone: 243 377 290 ou 912 578 970.
“Segmento de fuste de coluna com altos-relevos nas duas faces opostas. Numa encontra-se o brasão oitocentista das armas da Vila de Santarém e na outra em quadrante solar, vertical e retangular sem estilete, com orientação a meridional (quadrante meridiano). O relógio de sol encontra-se datado e a numeração das partes do dia (horas) foram insculpidas em capitais romanos, pelo processo de sulco, na sequência das linhas divisórias.
O brasão de Santarém, documentado na sigilografia desde 1246, encontra-se presente em vários testemunhos da arquitetura civil, como a ponte de Alcorce, o Chafariz de Palhais ou das Figueiras, o padrão de Santa Iria ou a Fonte da Junqueira. Testemunhando o domínio da propriedade municipal, a partilha de despesas entre o município e a coroa, a ostentação ou a comemoração dos seus emblemas (o castelo e o rio e escudetes régios), ele constitui uma fonte essencial para a história concelhia e para a identidade das suas populações no tempo e no espaço”.
Visite o Centro de Interpretação Urbi Scallabis – USCI, no Jardim Portas do Sol, de quarta-feira a domingo das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
“Instalado no Jardim Portas do Sol, o Centro de Interpretação Urbi Scalabis concilia, de forma harmoniosa, a dimensão turística e a vertente científica, fruto de um aprofundado trabalho de estudo e investigação.
A área expositiva oferece uma fácil abordagem no domínio inovador da interatividade, que permite, à distância de um toque digital, identificar e localizar o valor do património arquitetónico, a riqueza da tumulária, a abundância da heráldica e a qualidade da azulejaria que a cidade ostenta e que, muitas vezes, os escalabitanos e os turistas desconhecem”. Para mais informações, contate: 243 357 288.