Aproveite o que Santarém tem para lhe oferecer este fim de semana
sexta-feira:
Esta sexta-feira, dia 24 de novembro, às 18h00, assista à Palestra “O poder da água na saúde e na vida”, com Hélder Mouzinho, na Sala de Leitura Bernardo Santareno.
“A água é um elemento fundamental para um bom e saudável funcionamento do organismo e, ainda assim, é muitas vezes relegada para segundo plano.
Nós podemos viver sem alimento durante algumas semanas, porém sem água resistiríamos somente uns dias.
Na verdade, em média 70% do nosso corpo é composto por água, pelo que ela se constitui como o elemento mais essencial para as nossas vidas.
Assim sendo, o consumo adequado de água tem, obrigatoriamente, que constar das nossas rotinas diárias. E, preferencialmente, uma água equilibrada, rica em minerais e de qualidade comprovada”.
O palestrante Hélder Mouzinho é licenciado em Medicina Complementar e Integrativa (Naturopatia, Fitoterapia, Homeopatia e Bromatologia), Consultor de Empresas, nas áreas Comportamental, Motivacional e Liderança.
Às 21h30, o Círculo Cultura l Scalabitano – Teatro Taborda, acolhe a Mesa Redonda “Sistemas de Gestão de Centros Históricos”, que conta com a participação dos arquitetos Adelino Gonçalves, da Universidade de Coimbra, Eduardo Miranda, do município de Évora, e de Ricardo Gonçalves, Presidente da Câmara Municipal de Santarém.
“O Círculo Cultural Scalabitano está localizado no Centro Histórico de Santarém. Talvez mesmo na sua zona mais deprimida. O palácio demolido há mais de dez anos e a fachada em ruína do Teatro Rosa Damasceno, ambas sem solução à vista, marcam muito negativamente um território onde a Igreja de São João de Alporão está fechada e o Cabaceiro precisa de manutenção.
Pensar a gestão do Centro Histórico é assim uma prioridade para o Círculo que se vê, qual ilha, no meio deste conjunto de “ruínas”.
Mas nesta preocupação e interesse, a nossa postura é proactiva, isto é, pretendemos perceber o que nós próprios, enquanto instituição da chamada sociedade civil, podemos fazer para contrariar este estado de coisas; como contribuir; que elementos chave aportar.
Interessa-nos assim conhecer o pensamento teórico de Adelino Gonçalves, Arquiteto e Professor da Universidade de Coimbra e o exemplo da cidade de Évora que nos é apresentado por Eduardo Miranda, Arquiteto.
Mas também conhecer o pensamento e sobretudo a ação a desenvolver pelos nossos dirigentes municipais, pois o objetivo é comum: contribuir para a "regeneração / reabilitação" do Centro Urbano Antigo de Santarém”.
sábado:
Este sábado, dia 25 de novembro, às 09h30, a Câmara de Santarém realiza a última reabilitação fluvial de 2017, na União de Freguesias de Casével e Vaqueiros - Ribeira do Canavial (junto à Fonte do Canavial).
O Projeto “Reabilitar Troço a Troço” (RTT) constitui a aposta do Município de Santarém na gestão sustentável dos recursos hídricos no seu território. Este projeto, iniciado em junho de 2012, conta com 14 troços de rio reabilitados, terá a sua última ação de 2017 no próximo dia 25 de novembro, na União de Freguesias de Casével e Vaqueiros - Ribeira do Canavial (junto à Fonte do Canavial).
O Projeto RTT tem o reconhecimento da UM-Cidades (Universidade do Minho) sendo desenvolvido pela Equipa Multidisciplinar de Ação para a Sustentabilidade (EMAS) do Município de Santarém. É um dos vetores da Estratégia Pública para a Sustentabilidade dos Recursos Hídricos a nível local, tendo como objetivo sensibilizar e envolver cidadãos e proprietários dos terrenos confinantes com linhas de água, para na perspetiva de troço a troço, restabelecer a conetividade dos cursos de água, aumentando a resiliência dos habitats ribeirinhos e travando a perda de biodiversidade.
É um projeto de capacitação para a inovação na gestão sustentável da Água, comprometido com a dinâmica de participação ativa dos cidadãos como garantia da sustentabilidade do território; protegendo, preservando e conservando o Ambiente.
A população é convidada a participar nesta iniciativa onde serão aplicadas técnicas de Engenharia Natural para reabilitação das margens da Ribeira do Canavial, e plantadas espécies arbustivas e arbóreas autóctones – ex: salgueiros, freixos, sanguinhos de água e murtas. Para podermos contar consigo inscreva-se na União de Freguesias de Casével e Vaqueiros () ou na EMAS ().
A ação de reabilitação é desenvolvida em parceria com a União de Freguesias de Casével e Vaqueiros e com a colaboração do Clube Bio-Ecológico "Amigos da Vida Selvagem” e da Associação de Arqueologia da Região de Casével.
Às 11h30 e às 16h00, há Hora do Conto, na Livraria Aqui Há Gato. Entrada livre.
Vamos ouvir histórias que nos fazem sonhar, rir, pensar e imaginar. Momentos que nos fazem acreditar que o mundo da fantasia pode estar tão perto...
(Duração) 30’ (Classificação) dos 0 aos 80!
Às 11h30, há Aqui há Fantoches, na Livraria Aqui Há Gato.
Uma história que vai encantar crianças e adultos! Formas animadas que nos trazem a beleza da conjugação das artes plásticas com o teatro e a literatura para a infância.
(Duração) 30’ (Classificação) para todos (entrada livre)
Às 12h00 e às 16h30, há Oficinas de Arte – Suculentas, na Livraria Aqui Há Gato.
Vem plantar suculentas feitas de imaginação! O teu vaso é uma rolha de cortiça e as tuas suculentas são de feltro, pano ou papel! És tu quem escolhe!!!
Este mês vamos construir, com imaginação e rolhas de cortiça, muitas coisas divertidas e que podem ser úteis também!!! Seja para guardar ou para oferecer, o mais importante é que seja um momento criativo aproveitando materiais que, de outra forma, iriam para o lixo!!! Vem fazer as nossas oficinas de sábado e divertir-te com arte!
(Duração) 60’ (Classificação) a partir dos 4 anos inclusive (Preço) 7€
Às 17h00, há Sábado Teatral – Aventura no Mar - Teatro de Luz Negra, na Livraria Aqui Há Gato.
Uma nova aventura nasceu! Depois de uma fantástica Viagem ao Centro da Terra, vamos mergulhar no mar profundo em busca de um tesouro e seguir numa aventura cheia de emoções, cores e brilhos que só a magia da Luz Negra consegue mostrar.
Marcações e Reservas: AQUI HÁ GATO
www.aquihagato.org
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961229187 / 243 094 019
(Duração) 30’ (Classificação) para todos (Preço) 3€ - gratuito até aos 12 meses
A partir das 16h00, O Círculo Cultural Scalabitano - CCS assinala o seu 63º aniversário, no Teatro Taborda, seguida de um jantar de convívio entre os associados e familiares às 20h00 0, no restaurante Varanda do Parque, no Cnema, em Santarém.
As comemorações contam com uma homenagem a Joaquim Botas Castanho, sócio fundador, e que vai receber a distinção de “Ilustre Amigo do CCS”.
Além de Botas Castanho, a direção do CCS vai homenagear Manuel Sizudo Alfaiate, Maria Luísa Belchior Nunes e Otávio Paes Mendes, que perfazem 50 anos consecutivos como sócios.
A direção vai ainda atribuir a medalha de honra do Círculo a Joaquim Vale Cruz, Nuno Ferreira da Costa Domingos e Vítor João Murta da Silva, e a medalha de mérito do Círculo a Margarida Lencastre Fróis, Angelina Madeira Fernando Maia e Leonor Lopes.
Às 21h30, tem lugar o lançamento do CD “Recordando a Nossa Aldeia”, do Rancho Folclórico de Vila Nova do Coito, no Convento de S. Francisco.
Esta iniciativa conta com a participação especial da Associação Cultural e Etnográfica "Gentes de Almeirim".
Entradas livres, sujeitas à lotação: 300 lugares sentados.
Em permanência:
Até dia 25 de novembro, a Exposição “A Arte da INclusão - Exposição de Artes Plásticas” vai estar patente no Centro Cultural Regional de Santarém – Fórum Actor Mário Viegas.
O INcluir é dinamizado pelo Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Hospital Distrital de Santarém, co-financiado pela Fundação EDP, através do programa EDP Solidária – Inclusão Social 2016.
O principal objetivo do INcluir é combater a exclusão e estigma da doença mental, acolher diferenças e promover a inclusão social através da arte.
Até dia 30 de novembro, visite o Arquivo Histórico Municipal-Mostra Documental - “Falam documentos de outras eras”, na Biblioteca Municipal Braamcamp Freire, patente de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00.
Registo de hum Alvara porque VoSsa Ma/gestade há por bem fazer merce ao Guardião/ e Religiosoz Arrabidos do Convento de Santo/ Antonio do Pereiro da Villa de Santarem/de lhes prorrogar por maiz de Seis annoz/ aesmola de trinta enove aRateiz de/ Cera que se lhe pagarão no Contrato/ das ImposiSoiz. Lisboa, 25 de janeiro de 1752. Assinam, Francisco Jose da Silva e Valentim da Costa Ribeiro.
Refere sua majestade, que pela pobreza, os religiosos Arrábidos necessitavam muito da esmola concedida. O contrato encontrava-se no fim do prazo e mediante o presente Alvará, foi renovado por mais seis anos a mercê dos trinta e nove arráteis de cera. Esta concessão era paga com os proventos do Lançamento dos Homens da Poda.
Até dia 30 de novembro, visite a Mostra Bibiográfica - Vamos ler… Jorge de Sena, na na Biblioteca Municipal Braamcamp Freire, patente de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00.
Jorge de Sena nasceu em Lisboa a 2 de Novembro de 1919 e foi considerado um dos mais influentes intelectuais portugueses do século XX.
Viveu exilado no Brasil onde se doutorou em Letras na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras (S. Paulo) e, em 1965, muda-se para os Estados Unidos como professor catedrático, onde permaneceu até ao final da vida. A sua vasta e multifacetada obra, ficção, drama, ensaios, poesia é toda ela marcada pela sua experiência vivida no exílio.
Faleceu em 1978, em Santa Bárbara (Califórnia) e, em 2009, os seus restos mortais foram trasladados para o Talhão dos Artistas no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
Até dia 16 de dezembro, visite a Exposição “Sacrifício Nu” de Emanuel de Sousa e João Carvalho, no Palácio Landal. A Exposição pode ser visitada segunda a sexta-feira das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h00 e sábados das 10h00 às 13h00.
Emanuel de Sousa, formado em Arte e em Design, trabalha atualmente no Reino Unido, no campo da pintura, do desenho e da escultura, desenvolvendo uma narrativa sempre aliada às necessidades sociais/políticas/humanas das populações. Trabalha com intenção de projetar reflexões sobre o comportamento humano.
João Carvalho divide o seu tempo entre o trabalho técnico e o artístico. Como técnico, assume funções de designer de peles e consultor. Na pele de artista, cria esculturas surpreendentes que captam momentos únicos, fixando-os para a eternidade. Para isso, utiliza técnicas artesanais conjugadas com novos processos já patenteados.
“Sacrifício Nu” reúne pinturas de Emanuel de Sousa e esculturas de João Carvalho, vincando as várias verdades sobre a estética da figura humana com uma atitude contemporânea e refletiva.
Até dia 29 de dezembro, visite a Exposição “Coleção de arte contemporânea ‘Manuela de Azevedo’, na Biblioteca Municipal Anselmo Braamcamp Freire - Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Na Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire encontra-se em exposição parte do espólio artístico da jornalista Manuela Ferreira de Azevedo, doado à Câmara Municipal de Santarém no final da década de 80, espólio esse que contempla reconhecidos artistas nacionais e internacionais.
De 2 de outubro até ao final de dezembro está em destaque trimestral uma obra da autoria de Ventura Moutinho: Natureza Morta, Óleo s/ platex, datada da 1ª metade do séc. XX.
Até dia 7 de fevereiro de 2018, visite a Exposição “Santarém Cidade em Crescente”, na Casa do Brasil, em Santarém. Esta Mostra, que vai estar patente durante 9 meses, distribui-se por 10 espaços de Exposição, e apresenta 70 Peças, pertencentes ao espólio do Museu Municipal de Santarém, do Museu Etnográfico da Ribeira de Santarém, do Museu Municipal Carlos Reis de Torres Novas, do Museu Nacional de Arte Antiga e do Museu Geológico de Lisboa. Patente de terça-feira a sábado, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
A Exposição apresenta-se como uma proposta de leitura do espírito do lugar (Genius loci), de modo a consubstanciar-se numa logomarca agregadora das estratégias culturais, sociais e económicas, do município.
Esta leitura parte de uma matriz identitária de base geográfica - mediterrâneo oriental – ‘crescente fértil, sublinhando a dimensão da memória da sua paisagem cultural (fertilidade - ‘paisagem da abundância’).
A exposição aborda temáticas diversificadas, muito ligadas com o fundo cultural da região, com destaque para a importância da agricultura: vinho, azeite e cereais, do touro e do cavalo, do rio e da lezíria. Explora, paralelamente, as vertentes simbólico-religiosas, particularmente as ligadas à fertilidade - ‘paisagem da abundância’, e interpreta a importância local, o simbolismo e a religiosidade das águas, presentes no mito de Santa Iria."
“Santarém Cidade em Crescente” combina objetos museológicos: Harpócrates, capitel árabe, pithoi fenícios, lucernas islâmicas, ânforas, talhas, arreios e selas, estelas medievais, etc, com imagens iconográficas e fotográficas e conta com três instalações de arte contemporânea de Carlos Amado, sobre O Sagrado e o Azeite, Fernanda Narciso, sobre o Rio e de João Maria, sobre Mãe Terra. Origem da Terra – Cromlek.
Esta iniciativa aposta fortemente na componente sensorial, experiencial e multimédia, em que se destacam três Projetos Multimédia: dois do Realizador Jorge Sá: “Tons da Terra” – Génese e simbolismos ancestrais da Humanidade e “Não se Es gota”- sobre a Água e o terceiro, “Aqui se ara”, de Diana Amado, que vão estar patentes e podem ser vistos, durante os 9 meses da exposição.
Carlos Amado e Luís Mata, técnicos da Câmara de Santarém, foram os autores deste projeto, a partir da investigação sobre a história de Santarém, realizada por Luís Mata. A coordenação desta exposição está a cargo de Carlos Amado.
À semelhança da exposição anterior – “Modos, Medos e Mitos”, esta exposição tem como objetivos gerais: assinalar o papel histórico das civilizações do mediterrâneo oriental (fenícios, sírios, árabes, judeus) na paisagem e na estrutura urbanística da Cidade; realçar a característica urbana da topografia de Santarém: Cidade de planalto (Móron = monte); sublinhar a importância da agricultura na economia regional, nomeadamente do vinho, do azeite, dos cereais e dos legumes, muitos deles introduzidos pelos povos do levante; acentuar o papel dos conhecimentos tecnológicos e da ação humana dos muçulmanos na criação de uma paisagem aluvionar (a lezíria de Santarém como o resultado de uma transferência tecnológica de uma agricultura característica das civilizações do crescente fértil e sua adaptação às características naturais locais: campos de lezíria antigos e modernos; consolidação dos mouchões, colmatagem contínua das terras sujeitas ao regime de cheias, fixação nos terraços fluviais embutidos desde o Paleolítico Inferior); reproduzir a dimensão cultural e mental do Tejo, com paralelos no mar Mediterrâneo, no Médio Oriente e no Norte de África; assinalar o convívio entre o Homem e o elemento água, num equilíbrio representativo de uma paisagem cultural (tal como Veneza ou o Nilo); a religiosidade e o simbolismo das águas: Santa Iria, fertilidade, etc (tal como o Nilo, o Tejo tem um regime hídrico de cheias regulares – ‘crescidas’ – que vão garantindo a reposição da fertilidade do solo e o consequente sucesso da instalação das populações, bem como destacar a importância cultural e simbólica do cavalo e do touro (cornos=crescente).
Visite o Núcleo Museológico do Tempo - Torre das Cabaças, com destaque para o Relógio Solar da Torre, de quarta-feira a domingo, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 (sob marcação através do telefone: 243 377 290 ou 912 578 970.
“Segmento de fuste de coluna com altos-relevos nas duas faces opostas. Numa encontra-se o brasão oitocentista das armas da Vila de Santarém e na outra em quadrante solar, vertical e retangular sem estilete, com orientação a meridional (quadrante meridiano). O relógio de sol encontra-se datado e a numeração das partes do dia (horas) foram insculpidas em capitais romanos, pelo processo de sulco, na sequência das linhas divisórias.
O brasão de Santarém, documentado na sigilografia desde 1246, encontra-se presente em vários testemunhos da arquitetura civil, como a ponte de Alcorce, o Chafariz de Palhais ou das Figueiras, o padrão de Santa Iria ou a Fonte da Junqueira. Testemunhando o domínio da propriedade municipal, a partilha de despesas entre o município e a coroa, a ostentação ou a comemoração dos seus emblemas (o castelo e o rio e escudetes régios), ele constitui uma fonte essencial para a história concelhia e para a identidade das suas populações no tempo e no espaço”.
Visite o Centro de Interpretação Urbi Scallabis – USCI, no Jardim Portas do Sol, de quarta-feira a domingo das 09h15 às 12h30 e das 14h00 às 17h15.
“Instalado no Jardim Portas do Sol, o Centro de Interpretação Urbi Scalabis concilia, de forma harmoniosa, a dimensão turística e a vertente científica, fruto de um aprofundado trabalho de estudo e investigação.
A área expositiva oferece uma fácil abordagem no domínio inovador da interatividade, que permite, à distância de um toque digital, identificar e localizar o valor do património arquitetónico, a riqueza da tumulária, a abundância da heráldica e a qualidade da azulejaria que a cidade ostenta e que, muitas vezes, os scalabitanos e os turistas desconhecem”. Para mais informações, contate: 243 357 288.