Aproveite o que Santarém tem para lhe oferecer este fim de semana
sexta-feira:
Esta sexta-feira, dia 15 de dezembro, das 10h00 às 23h00, integrado no Reino do Natal, há Mercadinho do Reino, na Praça Sá da Bandeira e Largo Padre Chiquito, constituído por 10 casas de inspiração nórdica, onde se vendem produtos Natalícios.
Das 11h00 às 21h00, visite o Xmas StreetFood - Food Trucks de comida de rua, no Largo Padre Chiquito.
Às 19h00, há Concerto de Natal do Conservatório de Música de Santarém, na Sé Catedral, que conta com a participação de todas as Classes de Conjunto dos alunos que frequentam o ensino articulado de música, em articulação com os Agrupamentos de Escolas Alexandre Herculano, Dr. Ginestal Machado e Sá da Bandeira.
Às 21h00, a Sé Catedral acolhe um Concerto de Natal com a Banda Filarmónica da Gançaria, que convida o Coro do Círculo Cultural Scalabitano.
Às 21h30, assista à Performance Justificação, de Ricardo B. Marques, no Teatro Sá da Bandeira.
O gesto, o corpo e as linguagens dissolvem-se no tempo, mas o que produzem resiste, transforma-se e adquire diferentes símbolos.
Neste espetáculo existe um conflito gerado por uma imagem que convoca aqueles que a construíram a discutir sobre ela. Se na arte existem obras que são catedrais, pode, ou quer, um espetáculo de teatro fazer-se monumento? Do ponto de vista da representação, um monumento, atravessa todos os níveis das civilizações, está em lugar da história, mas deixa ao narrador o papel de a elaborar e posicionar no mundo. Justificação é um trabalho que pretende explorar o absurdo da ação, isto é, da ineficácia das ideias. Depois do primeiro momento em que apresenta a imagem idílica iremos, então, conversar sobre o assunto. E quando se conversa sobre o assunto, já se sabe, não resta pedra sobre pedra.
Ficha Técnica: Autoria Ricardo B. Marques | Com: Ricardo B. Marques e Silvana Ivaldi | Produção: Mazeweg
(Performance) (Duração) 50’ (Classificação) M/12 (Preço) 5€ (Lotação Limitada)
À mesma hora há Noite de Natal, na Livraria Aqui Há Gato.
Esta é uma noite muito especial! Na sombra mágica do Natal, vem passar uma noite no Aqui Há Gato e descobrir um mundo de fantasia... Traz o saco-cama! Vamos viver a magia do Natal numa noite que será inesquecível!
(Duração) das 21h30 do dia 15 dez. até às 9h30 do dia 16 dez. (Classificação) M/4 (Preço) 30€
Nota: inscrições limitadas | Marcação prévia
sábado:
Este sábado, dia 16 de dezembro, das 09h00 às 13h00, há Circuito Social de Ténis e Padel, no Clube de Ténis de Santarém.
O Clube de Ténis de Santarém organiza a 2ª etapa do Circuito Social de Ténis e Padel, no dia 16 dezembro. Este Circuito é constituído por 5 provas ao longo do ano, culminando no Night Open em Junho.
(Inscrições e informações) | (Preço) 15€ uma modalidade; 20€ duas modalidades (incluí churrasco e bebidas)
Horários: Ténis Sénior das 09h00 às 13h00 | Padel 14h00 | Ténis Juvenil 15h00
Das 09h00 às 24h00, há Mercadito de Natal na Póvoa da Isenta, no Mercado diário da Póvoa da Isenta. com o intuito de dinamizar a economia local, a Junta de Freguesia da Póvoa da Isenta organiza o mercadito de Natal, tendo como base a promoção e venda de produtos regionais.
Das 10h00 às 23h00, integrado no Reino do Natal, há Mercadinho do Reino, na Praça Sá da Bandeira e Largo Padre Chiquito, constituído por 10 casas de inspiração nórdica, onde se vendem produtos Natalícios.
Das 10h00 às 16h00, na Praça Visconde Serra do Pilar (Largo de Marvila) visite o Mercadinho Solidário, em que oito instituições promovem a venda solidária de produtos: APPCDM, A Farpa, Centro de Dia da Moçarria, CCD Santarém, CLDS 3G, CNE – Agrupamento 52 Santarém, SCM Pernes e SCM Santarém.
Visite a Casa do Pai Natal, na Praça Sá da Bandeira.
Às 10h00, assista à apresentação do Livro “O Alerta: uma dádiva espiritual”, de Álvaro Baptista, na Sala de Leitura Bernardo Santareno.
Este Alerta é uma obra cuja base assenta um cunho espiritual. Obtida através do psiquismo do autor e de outros contributos. Aqui encontra provas de sobrevivência pós morte e fatos impensáveis sobre diversas realidades no plano espiritual. Falamos das trevas e umbral, mas também de colónias espirituais. Fala-vos o Cristo e o Espirito da Verdade indicando-vos o caminho para a vossa ascensão espiritual.
Álvaro Baptista tem nacionalidade portuguesa, nasceu a 15 de abril de 1960. É licenciado em arqueologia pelo IPT e dispõe do mestrado em arqueologia pré-histórica e arte rupestre, IPT, UTAD. No seu currículo conta com inúmeras atividades e diversos artigos e livros publicados de índole arqueológica. No campo psíquico, esta é a sua primeira obra publicada.
Às 10h30, há Pinturas faciais e Animação Infantil, na Praça Sá da Bandeira.
Das 11h00 às 21h00, visite o Xmas StreetFood - Food Trucks de comida de rua, no Largo Padre Chiquito.
Às 11h30 e às 16h00, há Hora do Conto, na Livraria Aqui Há Gato. Entrada livre.
Vamos ouvir histórias que nos fazem sonhar, rir, pensar e imaginar. Momentos que nos fazem acreditar que o mundo da fantasia pode estar tão perto...
Este mês temos a visita de dois autores muito queridos da nossa livraria.
Vamos conversar com os autores e aproveitar a sua presença para fazer muitas perguntar e pedir autógrafos nos nossos livros favoritos!!!
(Duração) 30’ (Classificação) dos 0 aos 80! (Entrada livre)
Às 15h00, há Jogos tradicionais, na Praça Sá da Bandeira.
Às 16h00, assista à Conferência “A Arte como Intervenção Social, integrada no CICLO DE CONFERÊNCIAS: “CRESCER AO SHABBAT”, na Casa Pedro Álvares Cabral - Casa do Brasil.
A Arte sempre esteve condicionada à tradição, patente nas motivações religiosas e sociais, sujeita às doutrinas teológicas e às exigências culturais e políticas. O cunho pessoal da Arte não era determinado pelo indivíduo mas pela “escola”. Progressivamente, na medida em que o “tema” foi perdendo em importância e a Arte se refugiava no “pretexto”, a tradição tornava-se supérflua permitindo aos artistas maior margem à individualidade.
A novidade e o vanguardismo foram de difícil aceitação. Constituem uma violação dos tabus e por isso regimes ditos progressistas ou regressivos habituaram-se a persegui-las por degeneradas ou subversivas, furtando-se à compreensão do grande público ou ao imposto paradigma da arte oficial.
Nos nossos dias, é nas sociedades onde a Arte não foi/é “posta a ferros” por razões múltiplas que a possibilidade de expressão pessoal será imensamente alargada, tornando-se mais difícil e arriscada. No entanto, é nela que a Arte se manifestará como dinâmica e será sentida como uma necessidade inevitável.
Mário Tropa é formado em Artes Plásticas e Pintura e foi Bolseiro da Fundação Calouste de Gulbenkian nos anos 60. Entre 1967 e 1990, foi professor de Desenho em Santarém, mais tarde lecionou na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha e no Instituto Politécnico de Santarém. Como artista plástico, realizou e participou em exposições individuais e coletivas desde 1966. Está representado em coleções públicas e privadas em Portugal e no estrangeiro. Vive e trabalha em Santarém e em Castelo (Mação).
Às 17h00, há Concerto de Natal do Conservatório Música de Santarém, na Sé Catedral, que conta com a participação do Grupo Coral de Tancos que, em conjunto com o Coro de Câmara do Conservatório de Música de Santarém e dois solistas, Manuel Brás da Costa e Joana Fernandes, interpretam a obra “Gloria” do compositor Vivaldi.
Às 21h00, há Concerto com Luís do Vale e Alexandre Caipirinha, na Praça Sá da Bandeira.
Às 21h30, assista à Performance Justificação, de Ricardo B. Marques, no Teatro Sá da Bandeira.
O gesto, o corpo e as linguagens dissolvem-se no tempo, mas o que produzem resiste, transforma-se e adquire diferentes símbolos.
Neste espetáculo existe um conflito gerado por uma imagem que convoca aqueles que a construíram a discutir sobre ela. Se na arte existem obras que são catedrais, pode, ou quer, um espetáculo de teatro fazer-se monumento? Do ponto de vista da representação, um monumento, atravessa todos os níveis das civilizações, está em lugar da história, mas deixa ao narrador o papel de a elaborar e posicionar no mundo. Justificação é um trabalho que pretende explorar o absurdo da ação, isto é, da ineficácia das ideias. Depois do primeiro momento em que apresenta a imagem idílica iremos, então, conversar sobre o assunto. E quando se conversa sobre o assunto, já se sabe, não resta pedra sobre pedra.
Ficha Técnica: Autoria Ricardo B. Marques | Com: Ricardo B. Marques e Silvana Ivaldi | Produção: Mazeweg
(Performance) (Duração) 50’ (Classificação) M/12 (Preço) 5€ (Lotação Limitada)
domingo:
Este domingo, dia 17 de dezembro, das 09h00 às 18h00, há Mercadito de Natal na Póvoa da Isenta, no Mercado diário da Póvoa da Isenta. com o intuito de dinamizar a economia local, a Junta de Freguesia da Póvoa da Isenta organiza o mercadito de Natal, tendo como base a promoção e venda de produtos regionais.
Ás 10h00, há Desfile de Pais Natal Motards, pelas ruas do Centro Histórico da Cidade, com concentração no Jardim da Liberdade (em frente à PT), que conta já com cerca de 200 participantes.
Às 15h00, a Praça Sá da Bandeira recebe a Peça de Teatro “Será Verdade Pai Natal” – “Como muitos meninos crescidos, o Frederico não acredita que o Pai Natal exista. Tentar convencer a Maria do mesmo é que não vai ser tarefa fácil - e se o Pai Natal deixar de acreditar no Frederico?”, pelo Aqui Há Gato.
Em permanência:
Até dia 16 de dezembro, visite a Exposição “Sacrifício Nu” de Emanuel de Sousa e João Carvalho, no Palácio Landal. A Exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h00 e aos sábados, das 10h00 às 13h00.
Emanuel de Sousa, formado em Arte e em Design, trabalha atualmente no Reino Unido, no campo da pintura, do desenho e da escultura, desenvolvendo uma narrativa sempre aliada às necessidades sociais/políticas/humanas das populações. Trabalha com intenção de projetar reflexões sobre o comportamento humano.
João Carvalho divide o seu tempo entre o trabalho técnico e o artístico. Como técnico, assume funções de designer de peles e consultor. Na pele de artista, cria esculturas surpreendentes que captam momentos únicos, fixando-os para a eternidade. Para isso, utiliza técnicas artesanais conjugadas com novos processos já patenteados.
“Sacrifício Nu” reúne pinturas de Emanuel de Sousa e esculturas de João Carvalho, vincando as várias verdades sobre a estética da figura humana com uma atitude contemporânea e refletiva.
Até dia 29 de dezembro, visite o Arquivo Histórico Municipal – Mostra Documental - “Falam documentos de outras eras”, na Biblioteca Municipal Braamcamp Freire, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00.
“Registo de hum Alvara porque VoSsa Ma/gestade há por bem fazer merce ao Guardião/ e Religiosoz Arrabidos do Convento de Santo/ Antonio do Pereiro da Villa de Santarem/de lhes prorrogar por maiz de Seis annoz/ aesmola de trinta enove aRateiz de/ Cera que se lhe pagarão no Contrato/ das ImposiSoiz. Lisboa, 25 de janeiro de 1752. Assinam, Francisco Jose da Silva e Valentim da Costa Ribeiro.
Refere sua majestade, que pela pobreza, os religiosos Arrábidos necessitavam muito da esmola concedida. O contrato encontrava-se no fim do prazo e mediante o presente Alvará, foi renovado por mais seis anos a mercê dos trinta e nove arráteis de cera. Esta concessão era paga com os proventos do Lançamento dos Homens da Poda”.
Até dia 29 de dezembro, visite a Mostra Bibliográfica “Dia Internacional da Pessoa com Deficiência”, que se comemora a 3 de dezembro. A Mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00, na Biblioteca Municipal Braamcamp Freire.
A Biblioteca Municipal Braamcamp Freire assinala o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, que se comemora no dia 3 de dezembro, com uma Mostra Bibliográfica.
Trata-se de pessoas como quaisquer outras que merecem o nosso respeito, a igualdade de oportunidades, o reconhecimento dos seus direitos bem incluindo a sua autonomia individual.
A falta de acesso a bens e serviços deve ser solucionada de forma coletiva e a comunidade deve abordar este problema das pessoas com deficiência apenas como uma característica da condição humana.
Durante três décadas e consequentes anos de esforços, as Nações Unidas adotaram em 2006 a Convenção das Nações Unidas Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência que entrou e vigor a 3 de maio de 2008 e que visa proteger e defender os direitos das pessoas com deficiência.
Até dia 29 de dezembro, visite a Mostra Bibliográfica “Vamos ler… José Rodrigues dos Santos”, na Sala de Leitura Bernardo Santareno, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00 e sábados 09h30 às 12h30.
Escritor, jornalista e professor Universitário, Jose Rodrigues dos Santos é uma figura sobejamente conhecida não só pelos livros já publicados mas sobretudo pelo mundo da televisão.
Natural de Moçambique é hoje um dos jornalistas mais influentes para as novas gerações. A sua vasta obra, ensaios e ficção, coloca-o como um dos escritores portugueses contemporâneos a alcançar o maior número de edições com livros que venderam mais de cem mil exemplares.
Até dia 29 de dezembro, visite a Exposição “Coleção de arte contemporânea ‘Manuela de Azevedo’ - destaque trimestral para uma obra da autoria de Ventura Moutinho: Natureza Morta, Óleo s/ platex, datada da 1ª metade do séc. XX, na Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire. A Exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Em exposição, está parte do espólio artístico da jornalista Manuela Ferreira de Azevedo, doado à Câmara Municipal de Santarém no final da década de 80, espólio esse que contempla reconhecidos artistas nacionais e internacionais.
Até ao final de dezembro está em destaque trimestral uma obra da autoria de Ventura Moutinho: Natureza Morta, Óleo s/ platex, datada da 1ª metade do séc. XX.
Até dia 29 de dezembro, visite a Exposição “Coleção de arte contemporânea ‘Manuela de Azevedo’, na Biblioteca Municipal Anselmo Braamcamp Freire - Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Na Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire encontra-se em exposição parte do espólio artístico da jornalista Manuela Ferreira de Azevedo, doado à Câmara Municipal de Santarém no final da década de 80, espólio esse que contempla reconhecidos artistas nacionais e internacionais.
De 2 de outubro até ao final de dezembro está em destaque trimestral uma obra da autoria de Ventura Moutinho: Natureza Morta, Óleo s/ platex, datada da 1ª metade do séc. XX.
A Exposição Exposição #@gora mais do que nunca, Viajo pelo Silêncio das Cores, de Carlos Godinho, pode ser visitada até dia 20 de janeiro de 2018, no Convento de S. Francisco, de terça-feira a domingo, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Encerra às segundas-feiras e feriados.
É uma exposição que nos leva a uma pequena viagem, no tempo, por detrás do silêncio enigmático do Convento onde se apresenta o trabalho de Carlos Godinho. Os seus trabalhos levam-nos por caminhos do imaginário e das figuras carregadas de simbolismo, onde as cores e formas surreais ganha predominância.
Sendo uma exposição essencialmente figurativa, contêm profundas raízes no surrealismo ou, em pequenos apontamentos, no fantástico da qual se abre uma janela para o rico imaginário do autor.
#@gora, não é mais que trazer para o real a parte mais complexa do nosso imaginário, seja aquelas que advêm de uma parte mais intimista ou das outras mais inconscientes.
Os que visitarem podem ir para além daquilo que cada texto pode dizer, pois o essencial é mesmo a interpretação de cada um...
A exposição é inaugurada dia 09 de dezembro às 16h30 e fica patente até 20 de janeiro.
Até dia 7 de fevereiro de 2018, visite a Exposição “Santarém Cidade em Crescente”, na Casa do Brasil, em Santarém. Esta Mostra, que vai estar patente durante 9 meses, distribui-se por 10 espaços de Exposição, e apresenta 70 Peças, pertencentes ao espólio do Museu Municipal de Santarém, do Museu Etnográfico da Ribeira de Santarém, do Museu Municipal Carlos Reis de Torres Novas, do Museu Nacional de Arte Antiga e do Museu Geológico de Lisboa. Patente de terça-feira a sábado, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
A Exposição apresenta-se como uma proposta de leitura do espírito do lugar (Genius loci), de modo a consubstanciar-se numa logomarca agregadora das estratégias culturais, sociais e económicas, do município.
Esta leitura parte de uma matriz identitária de base geográfica - mediterrâneo oriental – ‘crescente fértil, sublinhando a dimensão da memória da sua paisagem cultural (fertilidade - ‘paisagem da abundância’).
A exposição aborda temáticas diversificadas, muito ligadas com o fundo cultural da região, com destaque para a importância da agricultura: vinho, azeite e cereais, do touro e do cavalo, do rio e da lezíria. Explora, paralelamente, as vertentes simbólico-religiosas, particularmente as ligadas à fertilidade - ‘paisagem da abundância’, e interpreta a importância local, o simbolismo e a religiosidade das águas, presentes no mito de Santa Iria."
“Santarém Cidade em Crescente” combina objetos museológicos: Harpócrates, capitel árabe, pithoi fenícios, lucernas islâmicas, ânforas, talhas, arreios e selas, estelas medievais, etc, com imagens iconográficas e fotográficas e conta com três instalações de arte contemporânea de Carlos Amado, sobre O Sagrado e o Azeite, Fernanda Narciso, sobre o Rio e de João Maria, sobre Mãe Terra. Origem da Terra – Cromlek.
Esta iniciativa aposta fortemente na componente sensorial, experiencial e multimédia, em que se destacam três Projetos Multimédia: dois do Realizador Jorge Sá: “Tons da Terra” – Génese e simbolismos ancestrais da Humanidade e “Não se Es gota”- sobre a Água e o terceiro, “Aqui se ara”, de Diana Amado, que vão estar patentes e podem ser vistos, durante os 9 meses da exposição.
Carlos Amado e Luís Mata, técnicos da Câmara de Santarém, foram os autores deste projeto, a partir da investigação sobre a história de Santarém, realizada por Luís Mata. A coordenação desta exposição está a cargo de Carlos Amado.
À semelhança da exposição anterior – “Modos, Medos e Mitos”, esta exposição tem como objetivos gerais: assinalar o papel histórico das civilizações do mediterrâneo oriental (fenícios, sírios, árabes, judeus) na paisagem e na estrutura urbanística da Cidade; realçar a característica urbana da topografia de Santarém: Cidade de planalto (Móron = monte); sublinhar a importância da agricultura na economia regional, nomeadamente do vinho, do azeite, dos cereais e dos legumes, muitos deles introduzidos pelos povos do levante; acentuar o papel dos conhecimentos tecnológicos e da ação humana dos muçulmanos na criação de uma paisagem aluvionar (a lezíria de Santarém como o resultado de uma transferência tecnológica de uma agricultura característica das civilizações do crescente fértil e sua adaptação às características naturais locais: campos de lezíria antigos e modernos; consolidação dos mouchões, colmatagem contínua das terras sujeitas ao regime de cheias, fixação nos terraços fluviais embutidos desde o Paleolítico Inferior); reproduzir a dimensão cultural e mental do Tejo, com paralelos no mar Mediterrâneo, no Médio Oriente e no Norte de África; assinalar o convívio entre o Homem e o elemento água, num equilíbrio representativo de uma paisagem cultural (tal como Veneza ou o Nilo); a religiosidade e o simbolismo das águas: Santa Iria, fertilidade, etc (tal como o Nilo, o Tejo tem um regime hídrico de cheias regulares – ‘crescidas’ – que vão garantindo a reposição da fertilidade do solo e o consequente sucesso da instalação das populações, bem como destacar a importância cultural e simbólica do cavalo e do touro (cornos=crescente).
Visite o Núcleo Museológico do Tempo - Torre das Cabaças, com destaque para o Relógio Solar da Torre, de quarta-feira a domingo, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 (sob marcação através do telefone: 243 377 290 ou 912 578 970.
“Segmento de fuste de coluna com altos-relevos nas duas faces opostas. Numa encontra-se o brasão oitocentista das armas da Vila de Santarém e na outra em quadrante solar, vertical e retangular sem estilete, com orientação a meridional (quadrante meridiano). O relógio de sol encontra-se datado e a numeração das partes do dia (horas) foram insculpidas em capitais romanos, pelo processo de sulco, na sequência das linhas divisórias.
O brasão de Santarém, documentado na sigilografia desde 1246, encontra-se presente em vários testemunhos da arquitetura civil, como a ponte de Alcorce, o Chafariz de Palhais ou das Figueiras, o padrão de Santa Iria ou a Fonte da Junqueira. Testemunhando o domínio da propriedade municipal, a partilha de despesas entre o município e a coroa, a ostentação ou a comemoração dos seus emblemas (o castelo e o rio e escudetes régios), ele constitui uma fonte essencial para a história concelhia e para a identidade das suas populações no tempo e no espaço”.
Visite o Centro de Interpretação Urbi Scallabis – USCI, no Jardim Portas do Sol, de quarta-feira a domingo das 09h15 às 12h30 e das 14h00 às 17h15.
“Instalado no Jardim Portas do Sol, o Centro de Interpretação Urbi Scalabis concilia, de forma harmoniosa, a dimensão turística e a vertente científica, fruto de um aprofundado trabalho de estudo e investigação.
A área expositiva oferece uma fácil abordagem no domínio inovador da interatividade, que permite, à distância de um toque digital, identificar e localizar o valor do património arquitetónico, a riqueza da tumulária, a abundância da heráldica e a qualidade da azulejaria que a cidade ostenta e que, muitas vezes, os escalabitanos e os turistas desconhecem”. Para mais informações, contate: 243 357 288.