Autarquia Scalabitana comemora elevação dos 150 anos de Santarém a Cidade
A autarquia Scalabitana apresentou hoje, dia 14 de dezembro, em conferência de imprensa, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, o programa das comemorações da elevação dos 150 anos de Santarém a Cidade, que se realiza no próximo dia 24 de dezembro, a partir das 10h30, com o hastear da Bandeira, na Praça do Município, numa cerimónia que conta com uma Guarda de Honra pelos Bombeiros Municipais de Santarém, em que participam o Executivo Municipal, e para a qual foram convidados os presidentes das juntas de freguesia do Concelho, antigos eleitos locais, figuras ilustres do Concelho e a população em geral. A apresentação esteve a cargo de Ricardo Gonçalves, Presidente da Câmara de Santarém e de Inês Barroso, Vereadora da Cultura da Câmara de Santarém.
Entre as 10h30 e as 13h00, tem lugar uma recriação Histórica, durante a qual figurantes, vestidos à época, vão entregar aos munícipes o Decreto de elevação de Santarém a cidade, por alvará de 24 de Dezembro de 1868, referendado pelo rei D. Luís I, e assinado pelo Marquês de Sá da Bandeira, um dos mais ilustres filhos desta terra e que aqui se encontra sepultado - Sá da Bandeira, nascido na cidade em 1795, e pelo Bispo de Viseu.
Às 11h00, a comitiva dirige-se à Casa do Brasil para visitar a Exposição “Sá da Bandeira – Filho da Vila, Pai da Cidade”. A Mostra que se assinala o nascimento de Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo, 1.º Marquês de Sá da Bandeira, encerra em março.
Dividida por quatro salas, esta iniciativa retrata uma das figuras mais ilustres de Santarém, enquanto político, como importante líder do movimento setembrista em Portugal,
A iniciativa, que conta com a colaboração da Academia Militar, de Pedro de Sá Nogueira, familiar de Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo e do arquiteto Carlos Guedes de Amorim e da ACES – Associação Comercial e Empresarial de Santarém, na cedência de espólio, pretende abordar a figura do Marquês, sob o ponto de vista do homem, do militar e do estadista, mas também do antiesclavagista, um dos aspetos porventura menos conhecidos deste multifacetado Scalabitano.
A exposição apresenta objetos pessoais, bibliografia diversa, artes plásticas (pintura, escultura e gravura), fotografia e numismática. Conta também com uma vertente multimédia, com a exibição de apresentações e filmes ligados ao contexto histórico e à vida e obra de Sá da Bandeira.
Às 12h00 há Repique de Sinos, em todas as igrejas do Concelho.
As comemorações da elevação dos 150 anos de Santarém a Cidade prosseguem no dia 19 de março, com a inauguração da Exposição “Urbanidade- 150 anos de elevação de Santarém a cidade (de 1868 a 2018), que dá lugar a uma intervenção composta por estruturas modelares, distribuídas ao longo de seis lugares icónicos da Cidade: Jardim da Porta do Sol, Praça Visconde Serra do Pilar, Rua Serpa Pinto, Praça Sá da Bandeira, Jardim da República e Jardim da Liberdade. Os conteúdos contextualizam a alteração histórico-urbanística destes lugares da antiga vila e a sua transformação no tempo, retratando, quer as diferentes funções e atividades que aí ocorreram, quer os equipamentos que aí se instalam e que marcam a imagem da cidade romântica.
No dia 18 de maio, no que já foi feriado municipal até aos anos 40, inaugura a Exposição integrada na Casa do Brasil – “Urbanidade - 150 anos de elevação de Santarém a cidade (de 1868 a 2018)” que aborda temáticas como: abastecimento e saneamento público, transportes e comunicações, cultura e desporto, educação e saúde, defesa, segurança e proteção civil, entre outros.