Aproveite o que Santarém tem para lhe oferecer este fim de semana
quinta-feira:
Esta quinta-feira, dia 24 de janeiro, às 18h30, assista à apresentação do livro “A Inglesa e o Marialva”, de Clara Macedo Cabral, na Sala de Leitura Bernardo Santareno.
Esta é a história verídica de uma inglesa apaixonada por cavalos que chegou a Portugal nos anos sessenta com o sonho de aprender a tourear. Determinada, aventureira e apoiada por famílias portuguesas importantes, Ginnie Dennistoun - que escolheria o nome artístico Virginia Montsol - não só venceu todas as barreiras como se tornou uma pequena celebridade no mundo fechado, elitista e masculino dos toiros, arrebatando o público com a sua elegância e beleza.
Na Chamusca do Ribatejo, onde passou a residir, Ginnie viveu em segredo um grande romance com o toureiro que fora seu mestre. Mas como se sentiria esta rapariga de vinte e poucos anos, alternando entre a Inglaterra dos Swinging Sixties, da emancipação da mulher, dos Beatles, da construção de uma sociedade mais igualitária, e o Portugal salazarista, pobre e marialva, onde as mulheres deviam ser obedientes e discretas e a sua relação com um homem mais velho era um escândalo?
Às 21h30, o Veto Teatro Oficina apresenta a peça de Teatro “Branco Vermelho e Preto”, 35 Anos Depois, no Teatro Taborda.
Vivemos um período em que a única certeza e a incerteza e o inesperado. O esquecimento vence a memória. Procuramos sem ter a certeza de encontrarmos.
Criamos imagens ao longo do espetáculo e as personagens mostram tanto a sua nudez interior, sós, como se agrupam defendendo-se de guerras mudas que podem mudar a nossa vida num instante. A felicidade (e a sua procura) é a palavra-chave. Todos a procuram, nem todos a encontram.
...além da fruteira sempre cheia de morangos, disse-te tão poucas vezes que te amava!...
Conceção e Encenação: Fernanda Narciso | Coordenação Técnica e Desenho de Luz: Francisco Cercas | Iluminação: Andreia Fonseca | Som: Nuno Domingos | Apoio técnico: José Carlos Jordão | Elenco: Ana Almeida, Anabela Passos Ramos, Ana Pombo, António Júlio Santos, Angelina Madeira, Benedita Pereira Gonçalves, Bruno Fernandes, Eliseu Raimundo, Florbela Afoito, Fernanda Narciso, Francisco Selqueira, Mena Caetano, Mário Marcos, Margarida Ferreira, Nuno Amaral, Paulo Domingos, Rafael Raimundo, São Marecos.
Informações e inscrições do Círculo Cultural Scalabitano: | Tlf. 243321150 (14h00-20h00)
sexta-feira:
Esta sexta-feira, dia 25 de janeiro, às 18h00, assista à Palestra “O Informador Transparente”, por Aurélio Lopes- antropólogo e investigador, na Sala de Leitura Bernardo Santareno, numa organização da Clínica Acupuntura Dr. Faustino Santos, com o apoio do Município de Santarém.
Porque razão os informantes tendem a privilegiar certas temáticas em detrimento de outras? Porque resistem a abordar certos assuntos? Porque se negam, de todo, nalguns temas? Que querem dizer certas hesitações ou, pelo contrário, entusiásticas predisposições face a certas matérias?
Afinal, lidamos com seres humanos! Até certo ponto imprevisíveis, dotados de vontade, emotivos, com interesses próprios e mais ou menos conscientes das suas forças e fraquezas.
A interação social de um processo de pesquisa é, assim, realizada entre dois ou mais indivíduos dotados de vontade, sapientes e que têm objetivos a alcançar, nem sempre coincidentes.
Às 21h30, o Veto Teatro Oficina apresenta a peça de Teatro “Branco Vermelho e Preto”, 35 Anos Depois, no Teatro Taborda.
Vivemos um período em que a única certeza e a incerteza e o inesperado. O esquecimento vence a memória. Procuramos sem ter a certeza de encontrarmos.
Criamos imagens ao longo do espetáculo e as personagens mostram tanto a sua nudez interior, sós, como se agrupam defendendo-se de guerras mudas que podem mudar a nossa vida num instante. A felicidade (e a sua procura) é a palavra-chave. Todos a procuram, nem todos a encontram.
...além da fruteira sempre cheia de morangos, disse-te tão poucas vezes que te amava!...
Conceção e Encenação: Fernanda Narciso | Coordenação Técnica e Desenho de Luz: Francisco Cercas | Iluminação: Andreia Fonseca | Som: Nuno Domingos | Apoio técnico: José Carlos Jordão | Elenco: Ana Almeida, Anabela Passos Ramos, Ana Pombo, António Júlio Santos, Angelina Madeira, Benedita Pereira Gonçalves, Bruno Fernandes, Eliseu Raimundo, Florbela Afoito, Fernanda Narciso, Francisco Selqueira, Mena Caetano, Mário Marcos, Margarida Ferreira, Nuno Amaral, Paulo Domingos, Rafael Raimundo, São Marecos.
Informações e inscrições do Círculo Cultural Scalabitano: | Tlf. 243321150 (14h00-20h00)
sábado:
Este sábado, dia 26 de janeiro, às 17 horas, venha assistir ao CATABRISA com a sua família, no Palácio Landal, pela Cia Instável.
Aproveite a oportunidade de assistir à história de um menino que vive a maior das aventuras de sempre: a aventura de quem nasce e cresce com o corpo e a mente aos rodopios. Um espetáculo entre a dança, o circo e o teatro, um espaço de ideias em forma de sensação, que prende o público desde o início. Um espetáculo para todos/as verem, ouvirem, sentirem e pensarem.
Um menino, em tudo igual a todos os meninos, vive as maiores aventuras de sempre: a aventura da curiosidade, do desejo, da descoberta, do espanto, da invenção, a aventura de quem nasce e cresce com o corpo e a mente aos rodopios. Através da criação de um espaço de ideias em forma de sensação, um lugar de sensações em forma de gesto, um sítio de gestos em forma de som, um mapa de sons em forma de sombra, um mundo de sombras em forma de história para todos. Para todos verem, ouvirem, sentirem e pensarem com a forma de ver, ouvir, sentir e pensar de cada um.
Do livro Catavento (Eterogémeas), nasceu um espetáculo que Joana Providência (uma das grandes encenadoras de espetáculos infantojuvenis) encenou e coreografou, Manuel Cruz (da banda Ornatos Violeta) musicou, Luís Mendonça (Gémeo Luís, um dos grandes ilustradores portugueses) desenhou cenografia e figurino,
Emílio Remelhe escreveu e Filipe Caldeira interpretou.
(Duração) 50’ (Classificação) M/6 (Preço) 2€ criança | 5€ adulto (descontos: famílias – gratuito para crianças se acompanhadas por 2 adultos)
A decorrer:
Até dia 31 de janeiro, visite a Mostra Documental “Falam documentos de outras eras”, na Biblioteca Municipal Braamcamp Freire, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00.
[Elevação da vila de Santarém à categoria de cidade]. Santarém foi agraciada por Sua Majestade D. Luis I (1838-1888), a 24 de dezembro de 1868 e, confirmada em Diario de Lisboa: Folha Official Do Governo Portuguez. Anno de 1868. Numero 298. Quinta feira 31 de dezembro:(…) Hei por bem fazer mercê á dita villa de Santarém de a /elevar á categoria de cidade, com a denominação de cida-/de de Santarem, e me praz que nesta qualidade goze de/ todas as prerogativas, liberdades e franquias, que direita-/mente lhe pertencerem, devendo expedir-se á camara mu-/nicipal respectiva carta competente em dois exemplares,/um para titulo d’aquella corporação, outro para ser depo-/sitado no real archivo da torre do tombo.
O presidente do conselho de ministros, e o ministro e/ secretario d’estado dos negócios do reino, assim o tenham/entendido e façam executar. Paço, 24 de dezembro de 1868./ = Rei = Marquez de Sá da Bandeira = Antonio, Bispo/ de Viseu.
A Câmara Municipal de Santarém, em ata de 9 de janeiro de 1869, deliberou que se lance/ na Acta um voto de agradecimento ao Exmo. Pre-/sidente do ministério Marquez de Sá da Bandeira,/ pela elevação d’esta Villa a categoria de cidade,/ pois que a Camara reconhece que só a elle se/ deve tão distinta elevação. Outro sim deliberou/ que o largo que até agora se denominava de Fora/ de Villa, d’hoje em diante se denominará com/ todas as suas pertenças, campo de Sá da Bandeira,./(…) Deliberou que se/ pediSe Licença ao Exmo. Sr. Governador Civil/ para esta nova denominação.
Até dia 31 de janeiro, visite a Mostra Bibliográfica “1868 Elevação de Santarém a Cidade: 150º Aniversario”, na Biblioteca Municipal Braamcamp Freire, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00
Santarém, capital de distrito e sede do município com uma área de 552,54Km2, comemora a 24 de dezembro de 2018, o seu 150º aniversário na categoria de elevação a cidade, um processo que teve como contributo e papel decisivo a figura do ilustre Marquês de Sá da Bandeira, personalidade natural de Santarém.
A Biblioteca Municipal de Santarém como espaço de conhecimento e unidade de informação, comemora a elevação de Santarém a cidade com uma Mostra Bibliográfica, através da qual pretendemos divulgar o acervo documental existente nos reservados desta Biblioteca com obras que foram editadas no ano de 1868, uma data considerada como um marco importante para Santarém e que implicou uma viragem e modernização do território ao adquirir o estatuto de Cidade.
Até dia 31 de janeiro, visite a Mostra Bibliográfica “Vamos ler… Simone de Beauvoir (1908-1986) – Aniversário natalício”, na Sala de Leitura Bernardo Santareno, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00 e ao sábado, das 09h30 às 12h30.
Simone de Beauvoir foi, além de escritora, uma ativista política e feminista.
As suas obras são reveladoras da sua vida e do seu tempo. Nelas se denotam críticas à sociedade da época e ao papel das mulheres na sociedade. Só na década de 70, data posterior ao ressurgimento do movimento feminista intitulado “Movimento de Libertação das Mulheres” que a filósofa, como também foi reconhecida, se tornou uma figura ativista no designado movimento de libertação das mulheres francesas.
Até dia 19 de março, visite a Exposição “Sá da Bandeira – Filho da Vila. Pai da Cidade”, na Casa do Brasil. A Exposição pode ser visitada de terça-feira a sábado, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
No ano em que se comemoram 150 anos da elevação de Santarém a cidade, a Casa do Brasil apresenta a exposição sobre a figura de Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo (1795-1876), 1.º Marquês de Sá da Bandeira, um dos responsáveis pelo novo estatuto jurídico da urbe.
A iniciativa, que conta com a colaboração da Academia Militar, além do apoio da família de Sá da Bandeira, pretende abordar a figura do Marquês, sob o ponto de vista do homem, do militar e do estadista, mas também do antiesclavagista, um dos aspetos porventura menos conhecidos deste multifacetado Scalabitano.
A exposição apresenta objetos pessoais, bibliografia diversa, artes plásticas (pintura, escultura e gravura), fotografia e numismática. Conta também com uma vertente multimédia, com a exibição de apresentações e filmes ligados ao contexto histórico e à vida e obra de Sá da Bandeira.
Até dia 30 de março, visite a Exposição «Coleção de arte contemporânea ‘Manuela de Azevedo’», na Biblioteca Municipal Anselmo Braamcamp Freire, de segunda a sexta-feira das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Na Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire encontra-se em exposição parte do espólio artístico da jornalista Manuela Ferreira de Azevedo, doado à Câmara Municipal de Santarém no final da década de 80, espólio esse que contempla reconhecidos artistas nacionais e internacionais.
De 02 de janeiro a 30 de março está em destaque trimestral uma obra da autoria de Júlio Pomar: “Burlesco”, Serigrafia a preto e branco s/ papel, datada de 1984.
Até dia 5 de abril, integrado nas Comemorações dos 175 anos da Escola Secundária de Sá da Bandeira – Ciclo das Ciências, há exposições e jogos didáticos: até dia 31 de janeiro - Exposição “António Gedeão / Rómulo de Carvalho”
Esta mostra inclui livros, fotos e outros objetos que fazem parte do acervo da Escola Sá da Bandeira e que estão associados a Rómulo de Carvalho, enquanto professor de Física. Este também foi poeta, sob o pseudónimo de António Gedeão.
Local: Átrio norte, 1º andar, lado ímpar, Escola Secundária Sá da Bandeira
Até dia 5 de abril, visite a Exposição “Meio Aquático: que futuro?”, no Museu de Biologia, 1º andar, na Escola Secundária Sá da Bandeira.
Nesta exposição são salientadas espécies existentes no museu da Escola, relacionando-se o habitat, os problemas de poluição e a sustentabilidade.
Em permanência:
Visite o Núcleo Museológico do Tempo - Torre das Cabaças, de quarta-feira a domingo, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, sob marcação através do telefone: 243 377 290 ou 912 578 970.
“Painel de azulejos que representa um mostruário de relógio com numeração romana e decoração figurativa dos ventos (éolos ou querubins azuis), nos quatro cantos da composição. É emoldurado por cercadura com decoração geometrizante e simétrica a azul, amarelo, verde e manganês e meios óvulos. O espaço interior é preenchido com uma representação do sol com seus raios em branco e amarelo sobre fundo azul, dividindo o círculo em vinte e quatro partes iguais”.
Visite o Centro de Interpretação Urbi Scallabis – USCI, no Jardim Portas do Sol, de quarta-feira a domingo, das 09h30 às 12h15 e das 14h00 às 17h15. Contato: tel.- 243 357 288.
Instalado no Jardim Portas do Sol, o Centro de Interpretação Urbi Scallabis concilia, de forma harmoniosa, a dimensão turística e a vertente científica, fruto de um aprofundado trabalho de estudo e investigação.
A área expositiva oferece uma fácil abordagem no domínio inovador da interatividade, que lhe permite, à distância de um toque digital, identificar e localizar o valor do património arquitetónico, a riqueza da tumulária, a abundância da heráldica e a qualidade da azulejaria que a cidade ostenta e que, muitas vezes, os escalabitanos e os turistas desconhecem.