Santarém recebe parceiros do Projeto Internacional BE.Safe
Santarém recebeu esta tarde, parceiros do Projeto Internacional BE. Safe - projeto que tem como objetivo capacitar os educadores que trabalham com pessoas com deficiências intelectuais a fornecer informações sobre crimes na Internet e capacitá-los a permanecerem seguros online.
O grupo, acompanhado por Ana Torres, coordenadora do Projeto BE.Safe, na ESES – Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém, em parceria com Sílvia Canha, professora do Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano, foi recebido no Convento de S. Francisco, por Inês Barroso, Vice-Presidente da Câmara de Santarém, que desejou aos participantes uma boa estadia em Santarém.
O grupo, formado por cinco parceiros do projeto, sediado na Polónia - país coordenador do Projeto BE.Safe, Portugal, antiga República Jugoslava da Macedónia, Bélgica e República Checa, está em Santarém este mês para a realização de um curso para professores e auxiliares, coordenado por Ana Torres, professora da ESES – Escola Superior de Educação de Santarém, em parceria com Sílvia Canha, professora do Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano.
No final da receção, o grupo teve a oportunidade de realizar uma visita guiada ao Centro Histórico de Santarém, com Vera Duarte, Guia Intérprete Oficial da Câmara de Santarém.
O projeto BE.Safe é cofinanciado, no âmbito do programa Erasmus + KA2 Strategic Partnership (Cooperação para a Inovação e o Intercâmbio de Boas Práticas – Parcerias Estratégicas para a Educação de Adultos). Os parceiros têm experiência diversificada no trabalho e representação de pessoas com deficiências intelectuais e combinam os seus conhecimentos ao colaborar no projeto.
Os parceiros do projeto vão recolher estudos de casos que darão exemplos de situações em que pessoas com deficiências intelectuais podem ser vítimas de crimes na Internet. Foram desenvolvidos padrões éticos que serão usados para conduzir entrevistas, a fim de recolher estudos de casos de pessoas com deficiências intelectuais que se tornaram vítimas de crimes na Internet. Com base nesses estudos, os parceiros vão criar um currículo para educadores e materiais de formação para educadores e pessoas com deficiências intelectuais.
Os estudos de caso, bem como o currículo e outros materiais de formação que vão ser desenvolvidos como resultado do projeto, vão ser disponibilizados publicamente em seis idiomas, incluindo em versões fáceis de ler.
Todos os resultados finais serão avaliados por pessoas com deficiência intelectual para garantir a sua pertinência e conveniência, bem como a sua acessibilidade e a adequação dos métodos.