“Urbanidade, 150 anos de Elevação de Santarém a Cidade (1868-2018)” mostra evolução da antiga vila a Cidade
A Exposição “Urbanidade, 150 anos de Elevação de Santarém a Cidade (1868-2018)”, foi inaugurada hoje, dia 19 de março, ao final da manhã, no Jardim Portas do Sol, e pretende mostrar a evolução de Santarém ao longo do último século e meio, desde que a antiga vila ascendeu à categoria de Cidade. Ricardo Gonçalves, Presidente da Câmara de Santarém, Inês Barroso, Vice-Presidente da Câmara de Santarém e os vereadores da Câmara de Santarém, Jorge Rodrigues e Ricardo Rato, participaram nesta iniciativa, que também contou com a participação de Carlos Marçal, Presidente da União de Freguesias da Cidade de Santarém, juntamente com entidades civis, militares e forças vivas do Concelho.
Carlos Amado e Luís Mata, funcionários da Câmara de Santarém e responsáveis pela Exposição, lembraram que esta Exposição vai estar patente até dezembro, e é composta por várias estruturas distribuídas por seis lugares icónicos da Cidade: Rua Serpa Pinto, Praça Visconde Serra do Pilar, Praça Marquês Sá da Bandeira, e no Jardim Portas do Sol, Jardim da República e Jardim da Liberdade.
A primeira parte da exposição no Jardim Portas do Sol é composta por várias estruturas onde foram aplicadas telas com imagens e textos alusivos ao passado da urbe, distribuídas por seis espaços públicos e icónicos da cidade. Ao longo da Rua Serpa Pinto estão penduradas várias telas com imagens que acompanham a evolução da cidade, e também estão instalados diversos módulos na Praça Visconde Serra do Pilar, Praça Marquês Sá da Bandeira, e nos jardins Portas do Sol, da República e da Liberdade.
A exposição pretende mostrar através de imagens de grande formato, “a alteração histórico-urbanística destes lugares da antiga vila e a sua transformação no tempo, retratando, quer as diferentes funções e atividades que aí ocorreram, quer os equipamentos que aí se instalam e que marcam a imagem da cidade romântica e modernista”, explicam os responsáveis pela mostra.
A mostra compreende duas exposições distintas, mas “ambas são subordinadas às comemorações dos 150 anos da cidade, e resultaram do trabalho de investigação de Carlos Amado e Luís Mata. Esta exposição é um testemunho de como foi a evolução de Santarém ao longo do último século e meio, desde que a antiga vila ascendeu à categoria de cidade, no dia 24 de dezembro de 1868.
A exposição está distribuída por seis espaços que na sua maioria se localizam dentro da área identificada como Centro Histórico.
No Jardim Portas do Sol pretende-se acentuar o eixo constituído pela Porta do Sol, ex-libris do lugar. Os conteúdos abordarão a evolução da antiga alcáçova militar, quer na sua componente histórico-urbanística, quer paisagística, acompanhando ainda a transformação do espaço no mais emblemático jardim da cidade.
Na Praça Visconde Serra do Pilar, também ainda conhecida como Praça Velha, está instalada uma estrutura em redor do fontanário. A ideia é acentuar a centralidade do local, enquanto os conteúdos expostos mostram a evolução da praça, quer do ponto de vista dos edifícios construídos, quer no papel económico e social que desempenhou como lugar de comércio ao longo dos séculos.
Na Rua Serpa Pinto, a intervenção é composta por seis lonas com fotos de grande formato, suspensas e fixadas em varandas. Os conteúdos consistirão em imagens, selecionadas em função da sua importância e de momentos significativos do século e meio que a exposição retrata.
Na entrada da central Praça Marquês de Sá da Bandeira, mais conhecida como Largo do Seminário, está montada uma outra estrutura cujos conteúdos abordarão as diferentes imagens urbanas e as funções desta importante praça, nomeadamente antes e após a colocação da estátua de homenagem ao Marquês Sá da Bandeira.
No Jardim da República estão seis estruturas retangulares, instaladas junto dos pilaretes metálicos do velho coreto, que será assim transformado em espaço expositivo. Será mostrada a história do jardim, explicando quer a sua função e a sua imagem, quer as infraestruturas básicas, como a iluminação, o abastecimento de água ou os esgotos.
Por último, no Jardim da Liberdade, a mostra divide-se por oito estruturas verticais, distribuídas ao longo do corredor central do jardim, e enquadradas na decoração das lajes do pavimento. Aqui, estão expostas imagens que testemunham a alteração do antigo campo fora de vila e a sua transformação no campo chamado Sá da Bandeira. Serão retratadas as diferentes funções e atividades que aí ocorreram, como cortejos e paradas, feiras francas e de gado, corridas de cavalos ou as concorridas largadas de touros, bem como os equipamentos que se instalaram no local e marcaram a imagem da cidade romântica, como o hotel Boa Vista, o Presídio Militar, a praça de touros, a estação dos CTT, a sede da Caixa Geral de Depósitos, o tribunal ou a antiga camionagem.
A segunda parte desta mostra, que vai estar patente na Casa do Brasil/Casa Pedro Álvares Cabral, na Rua Vila de Belmonte, junto à Igreja da Graça, Monumento Nacional onde repousam os restos mortais do descobridor do Brasil, é inaugurada dia 18 de maio, data em que se assinalou o Dia da Cidade até aos anos de 1940. Vai igualmente passar em revista várias décadas da história de Santarém, através de antigas fotografias ou objetos relacionados com a história local.
Esta exposição pretende mostrar através de imagens, “a alteração histórico-urbanística destes lugares da antiga vila e a sua transformação no tempo, retratando, quer as diferentes funções e atividades que aí ocorreram, quer os equipamentos que aí se instalam e que marcam a imagem da cidade romântica”.