Aproveite o que Santarém tem para lhe oferecer este fim de semana
sexta-feira:
Esta sexta-feira, dia 5 de abril, às 21h30, há Concerto com a Brigada Victor Jara, no Convento de S. Francisco. Ingressos disponíveis: Comissão das Comemorações do 25 de Abril - Associação Cultural - 963 512 243/ 964 563 460 e na Emoção d'Imagens - 243 323 212 - Rua Dr. Pedro Canavarro (rua do Minipreço) ou antes do Espetáculo, na Portaria do Convento de S. Francisco.
Pioneiros na valorização e divulgação da música tradicional há mais de 40 anos, este coletivo coimbrão é uma referência incontornável da música portuguesa pelo seu importante legado patrimonial e memória cultural do nosso cancioneiro.
Este espetáculo está integrado nos 90 anos do Nascimento de José Afonso, no 7º Aniversário da criação do Núcleo da AJA - Associação José Afonso de Santarém e nas comemorações do 45º Aniversário do 25 de Abril, organizadas pela Câmara de Santarém e pelas Comemorações do 25 de Abril - Associação Cultural.
Ficha artística: Arnaldo Carvalho - percussão; Aurélio Malva - viola, bandolim, gaita de foles, voz solo; Catarina Moura - voz solo; José Tovim - viola baixo; Joaquim Teles (Quiné) – bateria; Luís Garção Nunes - viola, viola beiroa, cavaquinho; Manuel Rocha – violino; Miguel Moita - piano e sintetizador e Rui Curto - acordeão e concertina
sábado:
Este sábado, dia 6 de abril, às 16h00 tem lugar a abertura dos trabalhos do Encontro “Avieiros: percursos e perspetivas”, na Casa do Brasil. Aurélio Lopes apresenta “Realidade e mito nos avieiros da Borda d´água”, às 16h30. Pelas 16h50, Teresa Serrano apresenta “Enquadramento e situação atual”. Às 17h10, Carla Queirós apresenta “A bateira das Caneiras”. A partir das 17h30 abre o Espaço de debate.
Esta iniciativa é organizada pelo Instituto Politécnico de Santarém, Fórum Ribatejo e Via Educação, com o apoio da Câmara Municipal de Santarém, IELT-UNL e AIESMP.
“O processo de divulgação das práticas vivenciais dos avieiros da borda d´água, que englobou o processo de Candidatura dito da Cultura Avieira a Património Nacional e se expressou, em termos finais, no registo da Bateira Avieira como Património Cultural Imaterial, surge, hoje, como um desafio.
A necessidade de dar a conhecer o desenvolvimento desta candidatura, suas virtualidades e insuficiências, gerou uma iniciativa pública que permitirá mostrar as particularidades do processo, lacunas e mais-valias, expetativas e eventuais desígnios futuros. O Plano de Salvaguarda (a salvaguarda possível, afinal) exige perceber vontades e possibilidades, para que as concretizações previstas não morram por desmotivação e inércia.
Tal carece de uma análise retrospetiva do Projeto de Candidatura (e, afinal, processo englobante), sua componente administrativa e investigativa, evolução e concretização final.
Este facto deu origem a um Encontro a realizar no dia 6 de abril de 2019, na Casa do Brasil, em Santarém, numa organização do IPSantarém (Instituto Politécnico de Santarém), Fórum Ribatejo e Via Educação, com o apoio da Câmara Municipal de Santarém, IELT-UNL e AIESMP”.
Às 16h30 tem lugar o lançamento do Livro “Crime de Abuso Sexual de Crianças – Valoração da Prova”, de Susana Pitta Soares, na Sala de Leitura Bernardo Santareno. A apresentação da obra é proferida pelo Juiz de Direito, João Guilherme Gato Pires da Silva. Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara de Santarém.
“O crime de abuso sexual de crianças, previsto e punido no artigo 171.º do Código Penal, é uma realidade que agride a sensibilidade das pessoas, que desperta no cidadão comum sentimentos de revolta, de raiva, de indignação e, tantas vezes, de perplexidade e frustração face às decisões dos Tribunais que perante inconcludência das provas absolvem o alegado abusador. Pela enorme complexidade que reveste a valoração da prova no crime de abuso sexual de crianças, nesta dissertação debruçar-nos-emos na análise do que é a prova, na problemática da sua livre apreciação pelo julgador e, sobretudo, uma vez que é, na maioria das vezes a única prova, no testemunho da criança vítima do abuso e da sua valoração.
Susana Pitta Soares nasceu em Baltar, concelho de Paredes, em 1972. Advogada, professora Doutoranda em Direito na Especialidade de Ciências Jurídico-Políticas na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Mestre em Direito. Pós-Graduada em Direito do Património Cultural. Pós-Graduada em Ciências Jurídico Criminais. Pós-Graduada em Direito da Comunicação. Licenciada em Direito pela Universidade Lusíada de Lisboa. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade de Coimbra
Lecionou durante vários anos em diversos graus de ensino, foi Vice-Presidente da Câmara Municipal de Santarém, Diretora do Centro de Emprego de Santarém e Assessora na Secretaria de Estado da Cultura. Trabalhou em comunicação na TSF - Rádio Jornal e colaborou com jornais de âmbito regional”.
domingo:
Este domingo, dia 7 de abril, às 10h00, Santarém recebe a apresentação do Guia de Percursos Pedestres da Lezíria do Tejo, no Jardim da República, seguido de Caminhada, aberta à população.
O Guia é promovido pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e conta com a colaboração da Câmara Municipal de Santarém e das restantes autarquias da Lezíria do Tejo, a par do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. Santarém apresenta o Percurso Pedestre “Do planalto de Santarém à Lezíria do Tejo”, com 6,2 Km, grau de dificuldade médio e duração aproximada de 3 horas.
O Guia sugere 11 percursos pedestres que podem preencher uma agradável semana de férias em contacto com a natureza e com o melhor que o Ribatejo tem para oferecer. Cada percurso pode também ser feito de forma individual, à medida disponibilidade de cada pessoa, que tem a oportunidade de descobrir cada região, através de diversos itinerários locais que possibilitam o contacto com áreas ambientalmente interessantes quer pelas paisagens, quer pela fauna emblemática dos ecossistemas mediterrânicos ou pelo rico património edificado.
Para cada percurso existe uma ficha técnica que informa sobre a extensão, duração prevista, um mapa com o traçado do percurso e os elementos mais relevantes no local. Cada percurso permite o acesso a um ficheiro que pode transferir para o equipamento GPS e também a um ficheiro que permite visualizar os mapas dos itinerários propostos na internet.
Para informações adicionais sobre atividades culturais, alojamento e restauração, devem ser consultadas em www.visitribatejo.pt .
O Percurso Pedestre de Santarém “Do planalto de Santarém à Lezíria do Tejo”, leva à descoberta da milenar relação entre a paisagem e a vida desta cidade histórica que identifica 28 pontos de interesse e tem ligação aos percursos da Grande Rota do Tejo, Caminho de Fátima e Caminho de Santiago.
Este percurso tem como objetivo dar a conhecer a singularidade e a riqueza monumental da paisagem do Centro Histórico de Santarém. As caraterísticas naturais do território e a relação milenar estabelecida entre o rio Tejo/lezíria/núcleos ribeirinhos/vales e núcleo planalto, determinaram a estruturação desta paisagem cultural. A passagem nos principais monumentos, classificados como monumento Nacional, troços de muralha, miradouros, calçadas de encosta e seus chafarizes e núcleos ribeirinhos junto ao Tejo, demonstra a riqueza patrimonial e paisagística deste conjunto e seu sistema de vistas.
Destaca-se a evolução polinucleada com o planalto sobranceiro ao rio e suas edificações, a 107 metros, dos núcleos ribeirinhos, Ribeira de Santarém e Alfange, desde 9 metros. No extremo nascente do planalto de Santarém desenvolve-se a antiga cidadela da Alcáçova, outrora um planalto isolado. A Porta do Sol, sobranceira ao rio, era uma das entradas da cidadela, que correspondeu ao primitivo reduto defensivo (castro), com um perímetro amuralhado que tinha por entrada principal a Porta de Santiago.
Conforme a época do ano, os vales, o rio Tejo e a Lezíria de grande valor paisagístico, têm diferentes cores e expressões que enriquecem o olhar sobre esta paisagem.
As diferentes características naturais originaram distintas unidades de paisagem, como o bairro, que se caracteriza pelas encostas do maciço calcário e o seu olival disperso, e exemplares dos matagais mediterrânicos autóctones, e o campo, unidade referente à planície de solos de aluvião, adjacentes e banhados pelo rio Tejo, a lezíria e seus regadios.
Junto à margem do rio, com uma biodiversidade específica deste ecossistema ribeirinho, podem observar-se, nas marachas e galeria ripícola os seguintes exemplares da vegetação: Populus spp. - Choupos, Salix spp. – Salgueiros, Fraxinus spp. – Freixos e Tamarix spp. . Choupo branco e a presença de espécies da fauna, como: a toutinegra-dos-valados, a garça-branca, a cegonha-branca, o pato-real, o milhafre-preto, o bico-de-lacre, os rouxinóis-dos caniços e o guarda-rios.
No ponto inicial, localizado no Jardim da República, para além da facilidade de estacionamento e de diversos serviços de cafetaria e restauração, aproveite para visitar o Mercado Municipal e os painéis de azulejos, localizado ao lado do jardim. Visite o Convento de São Francisco e a Igreja de Santa Clara, O percurso leva-o até à Ribeira de Santarém, à Igreja de Santa Cruz, prossegue até à Ponte D. Luís e Alfange. O troço coincide com o ancestral caminho de Santiago, prossegue para o miradouro das Portas do Sol, Igreja de Nossa Senhoras da Graça, segue para o Largo Pedro Álvares Cabral e pela Rua Braamcamp Freire até à Casa--Museu Anselmo Braamcamp Freire. O percurso prossegue pelas escadinhas do Milagre até ao largo, com a Igreja de Santo Estevão, também conhecida por Igreja do Santíssimo Milagre, passa pela Igreja de Nossa Senhora de Marvila, Torre das Cabaças, Igreja de S. João de Alporão, segue pela Rua Passos Manuel, encontra num recanto à esquerda as escadinhas do Carmo, desvio até à Fonte das Figueiras. Chegado/a à Praça Sá da Bandeira, praça maior de Santarém de onde partem as principais artérias comercias do Centro Histórico, e visite a Igreja de Nossa Senhora da Piedade. O Percurso termina no ponto inicial – Jardim da República.
A decorrer:
Até dia 8 de abril, visite a Exposição “Ornaverunt Lampades: A Arte Cristã na Herança de Luiza Andaluz”, no Museu Diocesano de Santarém.
Até dia 8 de abril de 2019, a exposição “Ornaverunt Lampades: A Arte Cristã na Herança de Luiza Andaluz” pode ser visitada no Museu Diocesano de Santarém.
Uma iniciativa do Museu Diocesano de Santarém, da Comissão Diocesana para os Bens Culturais da Igreja de Santarém em parceria com a Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, com o apoio do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja e do Museu Nacional de Arte Antiga, que pretende dar a conhecer Luiza Andaluz, figura marcante no contexto social de Santarém desde finais do século XIX, dedicada aos mais desfavorecidos, sobretudo no âmbito educacional e de apostolado, o seu legado mantém-se vivo através da Congregação que fundou e que ainda hoje desempenha papel ativo em inúmeras comunidades em Portugal e no Mundo.
Da atividade por si desenvolvida e continuada pela Congregação, foi reunido um conjunto patrimonial que merece investigação aprofundada, bem como outro que direta ou indiretamente se encontra associado às suas causas, numa linha cronológica que se estende do século XVI ao presente, onde se destaca um belíssimo relicário de Santa Teresa de Ávila pertencente às coleções do Museu Nacional de Arte Antiga, bem como um conjunto notável de pintura e escultura hoje património da Congregação.
No âmbito desta exposição são organizadas visitas orientadas nos dias 09 fevereiro, 09 de março e 07 de abril, às 15h00 (outras datas através de marcação prévia). Após a visita à exposição no Museu Diocesano de Santarém, o grupo tem oportunidade de seguir até à Casa Madre Andaluz para uma visita à Exposição itinerante “DESCOBRIR LUIZA”.
Inscrições limitadas (25 participantes), através de: telefone 234 304 065 | e-mail | presencialmente na receção do Museu.
(Preço) 2€
Horários: segunda a sexta-feira das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 (encerra 3ª feira), | sábados e feriados civis das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 | domingos e Dias Santos das 14h00 às 18h00
Até dia 15 de abril, visite a Exposição de “Água, Terra, Ar” – “O Passado, o Presente e o Futuro em Santarém”, no Palácio Landal, por André Sier, Boris Chimp 504, Sonoscopia. Esta exposição que conta com 3 projetos de arte digital e sonora, integra ainda, de forma ativa e passiva, fotografias de autoria de José Freitas, que fez um trabalho de levantamento de imagens dos reservatórios da cidade de Santarém. Esta Exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, e ao sábado, das 10h00 às 13h00. Entrada gratuita.
Novos Media/Artes Digitais
Água, Terra, Ar, André Sier, Boris Chimp 504, Sonoscopia
O Passado, o Presente e o Futuro em Santarém
A importância da água no passado; Pensar o presente: O Labor da Terra. O respeito pelo trabalho na terra, o homem na eterna relação com a natureza; Pensar o futuro: o espaço enquanto metáfora para Santarém que sai de si mesma, em busca do futuro. Para dar corpo a estes temas, o Palácio Landal é ocupado por 3 projetos de arte digital e sonora, com peças que gerarão interação direta do público, tornando-o parte da instalação – enquanto performers, ou como membros da comunidade que experiencia um objeto estético, ou que é capaz de gerar pensamento e reflexão sobre as temáticas, construindo um Santarém do futuro.
Serão também André Sier trabalha artisticamente com código e meios interativos nos estúdios s373.net/x, onde combina videojogos, instalações, pintura, escultura, música, matemáticas e computação em objetos e experiências de artes eletrónicas, fundindo mitologia, interfaces, contínuums espácio-temporais generativos.
O Boris Chimp 504 é uma performance audiovisual em tempo real que enfatiza a síntese de áudio e as linguagens gráficas numa estética futurista de ficção científica. É um sistema interativo / reativo em tempo real entre o áudio e a imagem, entre o homem e a máquina.
A Sonoscopia é uma associação para a criação, produção e promoção de projetos artísticos e educacionais centrada nas áreas da música experimental, na pesquisa sonora e nos seus cruzamentos interdisciplinares com a literatura, dança, teatro e artes visuais.
(Classificação) para todos/as
Até dia 31 de maio, visite a Exposição SUBWAY LIFE de António Jorge Gonçalves, na Sala de Leitura Bernardo Santareno. Esta exposição integra o ESCALA - Projeto Educativo, Mediação de Públicos e Envolvimento da Comunidade.
Tudo começou em Londres, onde António Jorge Gonçalves exercitou desenhar a pessoa que se sentasse à sua frente no Metro. Ao regressar a Lisboa, decidiu levar o jogo a outras 9 cidades: Lisboa, Berlim, Estocolmo, Nova Iorque, São Paulo, Tóquio, Atenas, Moscovo e Cairo. O resultado do projeto apresentado no site oficial foi premiado no Flash Film Festival pelos milhões de visitas. Apresentamos uma seleção desses desenhos ampliados à escala humana, criando um efeito surpreendente de proximidade com estes desconhecidos, que serão expostos em espaço público. António Jorge Gonçalves é um autor de banda desenhada, cartoonista, performer visual, ilustrador, cenógrafo e professor português, autor de diversas Novelas Gráficas, e tem colaborado com diversos escritores – Nuno Artur Silva, Rui Zink, Ondjaki ou Mário de Carvalho. Faz semanalmente cartoon político para o Inimigo Público (suplemento do Público) desde 2003. Estes trabalhos foram também publicados no Le Monde e Courrier Internacional, e premiados no World Press Cartoon. Integrou o projecto pedagógico 10x10 da Fundação Calouste Gulbenkian como artista formador.
Desenho/Exposição | Classificação: Etária para todos | Preço gratuito
Em permanência:
Visite o Núcleo Museológico do Tempo - Torre das Cabaças, de quarta-feira a domingo, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, sob marcação através do telefone: 243 377 290 ou 912 578 970.
“Painel de azulejos que representa um mostruário de relógio com numeração romana e decoração figurativa dos ventos (éolos ou querubins azuis), nos quatro cantos da composição. É emoldurado por cercadura com decoração geometrizante e simétrica a azul, amarelo, verde e manganês e meios óvulos. O espaço interior é preenchido com uma representação do sol com seus raios em branco e amarelo sobre fundo azul, dividindo o círculo em vinte e quatro partes iguais”.
Visite o Centro de Interpretação Urbi Scallabis – USCI, no Jardim Portas do Sol, de quarta-feira a domingo, das 09h30 às 12h15 e das 14h00 às 17h15. Contato: tel.- 243 357 288.
Instalado no Jardim Portas do Sol, o Centro de Interpretação Urbi Scallabis concilia, de forma harmoniosa, a dimensão turística e a vertente científica, fruto de um aprofundado trabalho de estudo e investigação.
A área expositiva oferece uma fácil abordagem no domínio inovador da interatividade, que lhe permite, à distância de um toque digital, identificar e localizar o valor do património arquitetónico, a riqueza da tumulária, a abundância da heráldica e a qualidade da azulejaria que a cidade ostenta e que, muitas vezes, os escalabitanos e os turistas desconhecem.