Aproveite o que Santarém tem para lhe oferecer este fim de semana
quinta-feira:
Esta quinta-feira, dia 20 de junho, às 22h00, o Concerto Cordis & Vitorino dá início ao In.Str - Festival de Artes e Cultura, na Praça Sá da Bandeira (Largo do Seminário), seguido de "um brinde" ao Solstício de Verão.
Os dois instrumentos do CORDIS, o piano e a guitarra portuguesa, fundem-se num constante diálogo de cordas, divagando e explorando a riqueza harmónica e rítmica tanto de obras de reconhecidos compositores como de peças originais da autoria dos seus elementos Paulo Figueiredo e Bruno Costa. Esta fusão de raízes e modernidade, tradição e inovação, é frequentemente enriquecida pelo som e pela alma de outras vozes ou instrumentos. No concerto desta noite, o CORDIS convida o grande vulto da música portuguesa, o cantor Vitorino, autor de inúmeras canções que fazem parte do imaginário de todos, portador de uma identidade muito própria, moldada por uma vida de poemas cantados, sejam eles politicamente comprometidos ou “apenas” belos escritos amorosos…
A alma do CORDIS embala, assim, canções como “Queda do Império”, “Leitaria Garret” ou “Menina estás à janela”, entre outras, num concerto simultaneamente doce e intenso, marcando a chegada do Verão que se avizinha.
CORDIS surgiu em Setembro de 2008, com o CD CORDIS piano e guitarra portuguesa e um concerto de apresentação em Coimbra, onde a tradição da música de Guitarra Portuguesa foi confrontada com uma nova abordagem explorada pelo encontro invulgar do piano com a guitarra. Desde então o CORDIS tem mostrado o seu trabalho feito de arrojo, iniciativa, criatividade e intimismo, não só patente nos diferentes formatos com que chega ao público – em puro dueto ou com convidados – mas também nos diversos eventos e parcerias a que se associa, nomeadamente de solidariedade social.
Dos vários amigos com que CORDIS partilha a amplitude do seu projeto, destacam-se: as vozes de Ana Sofia Varela, Cuca Roseta, Mafalda Arnauth, Sofia Vitória, Nuno Silva, Vitorino, Orquestra Clássica do Centro, Quarteto Opus Quatro, Quarteto Arabesco, Edjam, João Gentil, Luís Formiga, Luís Oliveira, Vasco Alves, entre outros
O grande desafio de 2015 passa, sem dúvida, pela composição, gravação e edição de um novo trabalho discográfico, através do qual o CORDIS dá novos passos rumo ao futuro de um projeto que, sendo fiel às suas origens e heranças culturais e artísticas, não abdica de provocar de forma constante o seu próprio modo de sentir, compor e criar a MÚSICA.
2016 e 2017 é o tempo de, a par de novos projetos, parcerias e ideias, levar a música do novo cd "Terceiro" ao maior número de palcos possível. Depois de Londres, é agora a vez de apresentar o CORDIS no Festival International de Guitare de Vendôme - França.
Ficha Técnica | Piano Paulo Figueiredo | Guitarra Portuguesa Bruno Costa | Voz Vitorino
Música Duração aprox. 01h00
sábado:
Este sábado, dia 22 de junho, às 17h00, a Sala de Leitura Bernardo Santareno, recebe o Espetáculo “Criarei Apenas o que Não Consigo Imaginar”, uma criação de Carlos Oliveira. Uma coprodução Projeto Santarém Cultura e apoio da Fundação GDA.
“Perguntar o que significa criar não é o mesmo que perguntar o que criar significa. E por muito se confundirem estas duas questões, é comum achar-se que criar corresponde à satisfação de um significado e, logo, de uma identidade. É escusado reiterar o estado de coisas a que isto nos trouxe. Mas importa afirmar que, perante a atual falência da volição enquanto força de ordenação do mundo, será inteligente e sensível desistir da previsão e do controle enquanto modos prevalentes de relação com a alteridade. Esta performance é uma reflexão coreográfica acerca desta afirmação”.
Carlos Manuel Oliveira é coreógrafo, performer e investigador. Doutor em Estudos dos Média pelo Programa UTAustin|Portugal e Bacharel em Dança Contemporânea pela Universidade de Artes de Berlim. É investigador associado do Centro Inter-Universitário de Dança de Berlim e do Grupo de Estudos de Performance e Cognição da Universidade Nova de Lisboa. Depois de um período de investigação académica dedicado à crítica da relação entre a coreografia e a dança, bem como aos modos de existência do conhecimento que lhes está associado, dedica-se agora a produzir, criar e apresentar o seu trabalho artístico, sem abandonar os mesmos problemas.
Às 21h30, a coreógrafa Aldara Bizarro leva “Baleizão, o Valor da Memória” até à Freguesia de Abrã. O espetáculo realiza-se na Associação Cultural e Recreativa de Abrã. Os bilhetes têm um preço de 5 euros, e a bilheteira reverte a favor da Associação Cultural e Recreativa de Abrã, e podem ser adquiridos na Junta de Freguesia de Abrã.
A memória de um gelado, o Baleizão, vendido numa cervejaria homónima de Luanda nos anos 70, é o agente desencadeador e aglutinador do espetáculo concebido e dirigido por Aldara Bizarro, que a ele simbolicamente pede o nome emprestado. Criado e interpretado a meias com Miguel Horta, Baleizão faz-se das memórias de infância convocadas pela troca de cartas, textos, desenhos e fotografias entre estes dois amigos separados e com vivências diferentes, a de Angola durante a guerra de independência e a de Lisboa, fortemente marcada pelos sinais do Barlavento Algarvio. Esta troca epistolar de recordações, que conta e partilha duas histórias de vida, é um exercício de celebração da vida e de um valor, o da memória, o subtítulo desta peça. Na infância de Aldara Bizarro, o Baleizão era usado pela mãe para cotar o valor de custo das coisas impossíveis, daquelas que não tinha possibilidade de comprar. Mas na peça, numa subtil inversão, é a memória a que se atribui um número incontável de Baleizões.
Miguel Horta é pintor, mediador cultural, contador de histórias e ilustrador. Aldara Bizarro é coreógrafa e exerce atividade formativa para entidades como a Fundação Calouste Gulbenkian, o Centro Cultural de Belém e a Escola Superior de Dança.
Às 21h00, o Convento de S. Francisco acolhe a 3ª Gala Time4Satisfaction – BoralaZumbar - Espetáculo de variedades com dança e música sob o tema "Histórias de Amor".
As histórias de amor de uma vida, contadas sob a forma de dança e música, som e luz, com artistas de todas as idades!
Um espetáculo a não perder!
(Preço) 10€ | (Reservas) 918 687 841 |
Pelas 21h30, a Praça Sá da Bandeira acolhe o Festival de Folclore “Da Aldeia à Cidade”, organizado pelo Rancho Folclórico de Vila Nova do Coito, que conta com a presença dos seguintes grupos: Rancho Folclórico de Mundão (Viseu), Rancho Folclórico da Luz de Tavira (Tavira), Rancho Etnográfico de Santa Maria da Touguinha (Vila do Conde), Rancho Folclórico e Etnográfico de Vale de Açores (Mortágua) e Rancho Folclórico de Vila Nova do Coito.
domingo:
Este domingo, dia 23 de junho, às 17h00, a Sala de Leitura Bernardo Santareno, recebe o Espetáculo “Criarei Apenas o que Não Consigo Imaginar”, uma criação de Carlos Oliveira. Uma coprodução Projeto Santarém Cultura e apoio da Fundação GDA.
“Perguntar o que significa criar não é o mesmo que perguntar o que criar significa. E por muito se confundirem estas duas questões, é comum achar-se que criar corresponde à satisfação de um significado e, logo, de uma identidade. É escusado reiterar o estado de coisas a que isto nos trouxe. Mas importa afirmar que, perante a atual falência da volição enquanto força de ordenação do mundo, será inteligente e sensível desistir da previsão e do controle enquanto modos prevalentes de relação com a alteridade. Esta performance é uma reflexão coreográfica acerca desta afirmação”.
Carlos Manuel Oliveira é coreógrafo, performer e investigador. Doutor em Estudos dos Média pelo Programa UTAustin|Portugal e Bacharel em Dança Contemporânea pela Universidade de Artes de Berlim. É investigador associado do Centro Inter-Universitário de Dança de Berlim e do Grupo de Estudos de Performance e Cognição da Universidade Nova de Lisboa. Depois de um período de investigação académica dedicado à crítica da relação entre a coreografia e a dança, bem como aos modos de existência do conhecimento que lhes está associado, dedica-se agora a produzir, criar e apresentar o seu trabalho artístico, sem abandonar os mesmos problemas.
A decorrer:
Até dia 28 de junho, visite a Mostra Bibliográfica “A Vinha e o Vinho”, na Biblioteca Municipal Braamcamp Freire. Patente de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00.
“A Vinha e o Vinho” são a temática adotada para a 56ª Feira Nacional de Agricultura 2019, um certame nacional que atrai milhares de pessoas a Santarém.
Numa região essencialmente agrícola, como é o Ribatejo, com grande peso na economia local, o cultivo da vinha e a forte produção do vinho têm demonstrado ao longo dos tempos uma grande capacidade produtiva e uma divulgação crescente em vinhos de qualidade.
A Biblioteca Municipal de Santarém associa-se ao grande certame agrícola com uma exposição bibliográfica sobre a temática durante o mês de junho.
Até dia 28 de junho, visite a Exposição “Coleção de Arte Contemporânea ‘Manuela de Azevedo’”, na Biblioteca Municipal Braamcamp Freire. Destaque trimestral para uma Obra da autoria de Ventura Moutinho: “Recanto – Espalion, França”, pintura a óleo s/ platex, 2º quartel séc. XX. Patente de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Na Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire encontra-se em exposição parte do espólio artístico da jornalista Manuela Ferreira de Azevedo, doado à Câmara Municipal de Santarém no final da década de 80, espólio esse que contempla reconhecidos artistas nacionais e internacionais.
Até dia 28 de junho, visite a Exposição Coleção de arte contemporânea ‘Manuela de Azevedo’, na Biblioteca Municipal Braamcamp Freire, segunda a sexta-feira, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
Na Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire encontra-se em exposição parte do espólio artístico da jornalista Manuela Ferreira de Azevedo, doado à Câmara Municipal de Santarém no final da década de 80, espólio esse que contempla reconhecidos artistas nacionais e internacionais.
De 1 de Abril a 28 de junho está em destaque trimestral uma obra da autoria de Ventura Moutinho: “Recanto – Espalion, Fança”, pintura a óleo s/ platex, 2º quartel séc. XX.
Até dia 29 de junho, visite a Exposição Bibliográfica “Vamos ler… Margarida Rebelo Pinto”, na Sala de Leitura Bernardo Santareno, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00 e aos sábados, das 09h30 às 12h30.
Margarida Rebelo Pinto nasceu em junho de 1965, tendo demonstrado desde criança o querer ser escritora. Iniciou a sua atividade de jornalista em várias publicações como “Diário de Noticias”, “O Independente”, “Marie Claire” e “Se7e”.
O seu primeiro livro, o romance “Sei Lá” (1998) atingiu grande sucesso de vendas em Portugal, o que lhe permitiu, no ano 1999, ter vencido o Prémio literário FNAC.
Margarida Rebelo Pinto paralelamente à escrita dedica-se também ao guionismo e mantém até à presente data uma produção literária regular.
Até dia 21 de setembro visite a Exposição Cartografia Sentimental, no Palácio Landal.
Exposição Cartografia Sentimental é um projeto expositivo híbrido, que explorará a relação das pessoas com a cidade, nomeadamente, com a zona histórica, criando tangentes a questões como a Topofilia, das cidades que se modificam todos os dias e de como transformamos espaços em lugares.
Em permanência:
Visite o Núcleo Museológico do Tempo - Torre das Cabaças, de quarta-feira a domingo, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, sob marcação através do telefone: 243 377 290 ou 912 578 970.
“Painel de azulejos que representa um mostruário de relógio com numeração romana e decoração figurativa dos ventos (éolos ou querubins azuis), nos quatro cantos da composição. É emoldurado por cercadura com decoração geometrizante e simétrica a azul, amarelo, verde e manganês e meios óvulos. O espaço interior é preenchido com uma representação do sol com seus raios em branco e amarelo sobre fundo azul, dividindo o círculo em vinte e quatro partes iguais”.
Visite o Centro de Interpretação Urbi Scallabis – USCI, no Jardim Portas do Sol, de quarta-feira a domingo, das 09h30 às 12h15 e das 14h00 às 17h15. Contato: tel.- 243 357 288.
Instalado no Jardim Portas do Sol, o Centro de Interpretação Urbi Scallabis concilia, de forma harmoniosa, a dimensão turística e a vertente científica, fruto de um aprofundado trabalho de estudo e investigação.
A área expositiva oferece uma fácil abordagem no domínio inovador da interatividade, que lhe permite, à distância de um toque digital, identificar e localizar o valor do património arquitetónico, a riqueza da tumulária, a abundância da heráldica e a qualidade da azulejaria que a cidade ostenta e que, muitas vezes, os escalabitanos e os turistas desconhecem.