Teatro Nacional D. Maria II pela primeira no Teatro Sá da Bandeira com UM OUTRO FIM PARA A MENINA JÚLIA
O Teatro Nacional D. Maria II vem ao Teatro Sá da Bandeira, dia 12 de outubro, às 21h30 com a peça "Um outro fim para a menina Júlia".
“Júlia sai com um passo firme”, esta é a didascália que August Strindberg escreve no final de Menina Júlia. Desde a estreia da peça, há 130 anos, em março de 1889, que atores de todo o mundo obedecem à ordem do autor e nos sugerem o suicídio de Júlia como o único desfecho possível desta história.
Imaginar outro fim possível para estas personagens obriga-nos a mostrar em cena o que acontece depois da didascália de Strindberg. Obriga-nos a imaginar o futuro que não quis prometer às suas personagens.
Em Um outro fim para a Menina Júlia, vemos Júlia, João e Cristina, que o mundo já viu tantas vezes, para depois os reencontrarmos 30 anos mais tarde, treinados pela vida a encontrar a felicidade nas pequenas coisas. Neste “antes e depois”, tentamos inventar uma alternativa e imaginar que o passo firme de Júlia pode ser o início da lenta e laboriosa caminhada da vida.
A partir da peça “Menina Júlia”, Tiago Rodrigues construiu uma nova peça que estreou no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa e agora, pela primeira vez, vem a Santarém.
Neste trabalho, Tiago Rodrigues põe as personagens principais da peça de Strindberg — Júlia e João (Jean) — a viverem juntos e felizes, numa pequena pensão de que são proprietários, junto a uma pequena estação de comboios.
Os ingressos têm o custo de 12€ (verificar descontos), a bilheteira reverte a favor d'A Farpa - Associação Familiares e Amigos do Doente Psicótico, e estão à venda no Teatro Sá da Bandeira, na Bol - Bilheteira Online (www.bol.pt) e nas Lojas Worten, Fnac e CTT. Mais informações através do e-mail .
Já esta semana, nos dias 4 e 5 de outubro, o Teatro Sá da Bandeira, recebe CANTOPEIA II, de Rita Roberto. A sessão do dia 4 conta com a presença da Creche Os Amiguinhos da Santa Casa da Misericórdia de Santarém.
No dia 5 de outubro pelas 16h00 venha com a sua família participar neste espectáculo, que é um desafio para muitos pés e cabeças que se juntam a escutar, a dançar e a cantar, num ambiente acolhedor e criativo.
CANTOPEIA II são pequenos espectáculos participados, para crianças pequenas e adultos cuidadores. Cantopeia gira em torno do oco, do eco, do movimento contínuo e redondo.
Rita Roberto é licenciada em Artes Plásticas / Pintura (Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, 2006); mestre em Dança (UdK - Universidade de Artes de Berlim, 2009).
Entre 1999 e 2007 desenvolveu formação independente em dança contemporânea, passando pela escola de formação da Companhia de Dança Contemporânea de Évora, Centro em Movimento (Lisboa), Fórum Dança (Lisboa), Dock 11 (Berlim) e Marameo (Berlim).
Apresenta trabalho artístico próprio desde 2004, em contexto expositivo, salas de espetáculo e publicações. Desde 2008 desenvolve projetos educativos nas áreas de artes plásticas e performativas, em espaços culturais e em contexto escolar.
Mais informações através do e-mail .
Relembramos que a exposição Cartografia Sentimental, no Palácio Landal, está patente até 26 de outubro.
Cartografia Sentimental é um projeto expositivo híbrido, que explorará a relação das pessoas com a cidade, nomeadamente, com a zona histórica, criando tangentes a questões como a Topofilia, das cidades que se modificam todos os dias e de como transformamos espaços em lugares.
Este projeto expositivo, que na verdade constitui-se de uma série de exposições que se irão modificando como resposta ao público, ao movimento e ações das pessoas na rua, aos acontecimentos que decorrerem durante o período em que estiver em exibição.
Na senda dos projeto Quase um Mapa (Paul Hardman), Guerrilha Urbana (Ricardo Correia e Rita Grade), Água, Terra, Ar (André Sier, Boris Chimp 504 e Sonoscopia), Subway Life e Desenhos Efémeros (António Jorge Gonçalves) que apresentámos no 1º trimestre, vamos expor os resultados da interação dos mesmos com o público e com as instituições, de forma a prolongar a discussão sobre “Locais Afetivos em Santarém” e “Pelo que lutarias na tua cidade?” e a desenvolver um outro olhar sobre a relação das pessoas – neste caso, habitantes de Santarém – com o passado, presente e futuro da cidade.
«A Santarém do Futuro são as pessoas. Para além da visão estratégica e política, que decorrerão de outros fóruns de discussão e decisão, queremos utilizar a arte e a cultura para humanizar espaços, aumentar a participação cívica, criar cidadãos preocupados, mas sobretudo ativos na construção de pequenos muitos, que construirão um todo melhor – criar pensamento, que gere das palavras, ações e assim, continuar a questionar todas e todos sobre: As formas de nos relacionarmos melhor com a nossa cidade e com a nossa região; Como podemos dar um sentido a espaços que estão em permanente construção, tornando-os lugares e não um sentimento de cidade inacabada; Ver e construir uma nova urbe, com experiências que aproximem a comunidade Scalabitana não pelos interesses semelhantes, mas pela capacidade de construir e experimentar em conjunto».
A 5 de agosto a exposição aumentou com a instalação Quercus faginea Lam. de Carla Cabanas, uma intervenção sobre impressão a jato de tinta/várias dimensões. O projeto Quercus faginea Lam. é desenvolvido especificamente para o Palácio Landal, e adota o formato de uma instalação que é composta por um conjunto de fotografias de épocas distintas. As imagens provêm do arquivo “Eu Gosto de Santarém”, retratam os habitantes locais no desenvolvimento das suas atividades quotidianas e assumem o formato das folhas da árvore Quercus faginea / Carvalho-português, que é uma espécie autóctone da região.
O projeto invoca o cair sazonal das folhas, relacionando-as com as várias gerações de pessoas que viveram ou visitaram Santarém.
Assim como as folhas acompanham o decorrer das estações, mudando cor e caindo no chão, as fotografias espalham-se nas salas do palácio e reportam-se a tempos diferentes. Relacionando o ciclo das estações com os ciclos de vida, a forma e a imagem partilham uma lógica comum que se desenvolve em torno da passagem do tempo.
A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira entre as 9h30 e as 12h30 e das 14h00 às 17h30 e aos sábados das 10h00 às 13h00, no Palácio Landal. Mais informações através do e-mail .