In.Str. “Volta à Rua” com Bia Maria e Vórtice Project
O In.Str. “Volta à Rua” esta sexta-feira, dia 9 de julho, às 18h00, com a inauguração do Mural de BIGOD (João Domingos) - uma composição gráfica com detalhes do Centro Histórico de Santarém, numa parede, no Jardim da República.
Às 19h00, os Vórtice Project sobem ao palco do Teatro Sá da Bandeira para um Concerto Comemorativo do Centenário do Nascimento de Bernardo Santareno. Neste Espetáculo, o Grupo que à semelhança de Santareno, também nasceu nas Lezírias Ribatejanas, apresentam um espetáculo inspirado nas obras mais emblemáticas do dramaturgo, com o objetivo de homenagear o legado de Bernardo Santareno. Os bilhetes (7,50 €) podem ser adquiridos no Teatro Sá da Bandeira, das 11h00 às 14h00 e 1 hora antes do Espetáculo.
Durante uma hora, a associação do repertório das músicas dos Vórtice estabelece uma relação estreita com as peças de maior renome de Bernardo Santareno, de modo a celebrar o homem que escolheu, orgulhosamente a cidade de Santarém para trazer no nome.
Horário de Bilheteira: 3ª a 6ª feira das 11:00 às 14:00
Para atividades fora do horário definido, a bilheteira abre 1h antes do início das sessões.
Às 21h00, assista ao Concerto de Bia Maria, na Parada da EPC – Ex Escola Prática de Cavalaria. Neste espetáculo, para todas as idades, Beatriz Pereira é a voz e mente deste projeto.
Bia Maria passeia pelos álbuns “Bem me queres, bem te quero” e o mais recente “Tradição”, e traz as suas canções e as ideias da sua cabeça à Para da Ex Escola Prática de Cavalaria.
Nascida e criada em terras Oureenses iniciou os estudos musicais desde cedo na escola local onde se foi apaixonando com o passar do tempo pelos mesmos e é Licenciada em Direção Coral e Formação Musical, na ESML – Escola Superior de Música de Lisboa.
Bia Maria decidiu que é altura do mundo ouvir a sua voz e as mil e uma ideias que correm por segundo na sua cabeça.
No sábado, dia 10 de julho, às 10h30, os Claustros do Convento de S. Francisco recebem uma Sessão de Histórias (M/3) contadas com emoção, pelo Aqui Há Gato.
- Uma? Duas? Três histórias?
- Queremos mais!!!
- Muitas histórias iremos contar e os teus sonhos embalar!
Às 19h00, a Catedral de Santarém recebe o Concerto de Música Sacra do Romantismo, Órgão e Canto, com David Paccetti, Hélia Castro e Ana Ferro.
A Messe brève à deux voix égales CG 72 (Missa breve para duas vozes iguais) de Charles Gounod (1818-1893) e alguns andamentos para órgão da obra Heures Mystiques, 1er vol., Op. 29 de Léon Boëllmann (1862-1897) fazem ecoar em Santarém o romantismo sacro fancês. O programa intercala andamentos de ambas colectâneas, formando uma sequência ordenada desde Entrée (Entrada) até Sortie (Saída) evocativa dos vários momentos musicais de um ofício litúrgico.
O carácter romântico moderado, quase intimista deste repertório, adequa-se à idiossincrasia do órgão histórico da Catedral de Santarém, construído por James Chapman Bishop em 1835, e privilegia o carácter funcional meditativo sobre o aspecto viruosístico deste concerto.
Às 21h00, o Conservatório de Música de Santarém apresenta “Os Vagabundos”, baseado no segundo andamento do quarteto Der Tod und das Mädchen de Franz Schubert, no Convento de S. Francisco.
Interpretando o conceito que dá título a este espetáculo: VAGABUNDOS, proposto pelo Departamento de Dança do Conservatório de Música de Santarém, musicalmente falando, identificamo-nos com duas personificações, algo que surge da relação entre a vida e a morte, metáforas tão comuns para o rápido e para o lento musicais.
A velocidade com que vivemos as nossas vidas retira-nos a possibilidade de ter experiências.
A dança é para nós, músicos, uma abertura para pararmos, é um convite à dança, a acompanhar a dança, a experienciar um momento de verdadeiro encontro.
A partir do tema de Schubert, os performers são convidados a explorar um espectro de velocidades temporais, atravessando a partitura como vagabundos.
Pretendemos transpor para a interpretação musical e artística, a consciência que podemos ter de nós próprios num contexto de sintonia, de harmonia, de encontro, mas também de diferenças, de divergência, de multiplicidade de perspetivas, de indiferença, de coexistência e de desencontro.
Será apresentada uma sequência de quadros ou períodos musicais intercalados por silêncios ou suspensões de tempo, de duração indefinida. Cada quadro é uma interpretação do mesmo tema de Schubert ou do texto do poema do Lied que lhe deu origem, em forma de variações, personificações, faces, metáforas de um vagabundo. Ao repetirmos o tema, apresentamos um desafio à perceção, construído não apenas pelas diferenças instrumentais que ocorrem a cada repetição, mas também pelo resultado da utilização de elementos indefinidos na performance, a que habitualmente chamamos de improvisação.
Devido às medidas de contingência do COVID-19 e de modo a prevenir os contágios, para além do uso obrigatório de máscara, da desinfeção das mãos à entrada e do dever de se respeitar o distanciamento social e os circuitos de circulação, a atribuição de lugar é feita por ordem de chegada.
Não é permitida a entrada de público após o início do espetáculo.
Colabore com o preenchimento do consentimento informado no local (traga a sua caneta), e no final do espetáculo permaneça sentado no seu lugar, e aguarde por indicações do pessoal que está a prestar apoio aos eventos.
A organização adverte que a programação pode sofrer alterações, devido às medidas de contingência do COVID-19.
Consulte aqui o Programa do In.Str. "Volta à Rua"