Arqueologia no centro histórico: contextos passados em obras públicas
Sala de Leitura Bernardo Santareno
Data: 2022-05-06 18:30 - 20:00
Local: Sala de Leitura Bernardo Santareno
“A ArqueoScallabis, logo a partir da sua criação em 2017, tem o privilégio de participar em algumas das obras públicas mais emblemáticas da Cidade de Santarém. Ao longo destes 5 anos de actividade, participámos nos projectos de consolidação das barreiras de Santarém, nas requalificações da Avenida António dos Santos e ruas adjacentes, Largo Ramiro Nobre e Rua Dr. Mendes Pedroso, onde obtivemos um largo espectro de resultados arqueológicos que vão desde o insignificante ao extraordinário. São, precisamente, os dados mais relevantes que iremos dar a conhecer, uma vez que trazem novos contributos para a História de Santarém”.
6_maio às 18h30
Sala de Leitura Bernardo Santareno
Sala de Leitura Bernardo Santareno
Fórum de Arqueologia Scalabitana
Santarém tem contribuído, através dos trabalhos arqueológicos que nas últimas décadas colocaram em evidência largos milhares anos de história, para o avanço do conhecimento sobre a história da região e do país. Das primeiras iniciativas exploratórias, passando pelo difusionismo e pelo determinismo patrimonial dos anos setenta até à atual tendência à pluralidade teórico-metodológica e temática, Santarém continua a ser uma referência na investigação arqueológica nacional, tanto nos aspetos humanos como nos materiais.
Hoje, a investigação arqueológica caracteriza-se pela constituição de equipas multidisciplinares, que permitem superar a dependência da cerâmica como principal fonte material e ampliar as possibilidades de constituição de uma base de dados capaz de sustentar um debate académico mais aprofundado sobre as sociedades humanas que habitaram esta região.
Atualmente, os trabalhos arqueológicos são uma exigência da legislação em vigor, acabando muitas vezes por condicionar o dia-a-dia das comunidades envolvidas. Desta forma, quaisquer ações educativas sobre património cultural/arqueológico tornam mais próximo e eficaz o diálogo com as comunidades locais. Ao compreender o património arqueológico como parte de uma memória social e cultural, as comunidades tornam-se sensíveis à importância da sua proteção e salvaguarda, desenvolvendo, simultaneamente, um processo identitário. Esse estreitamento das relações entre a sociedade e o património cultural/arqueológico mostra-se de grande relevância para a discussão sobre o desenvolvimento humano e sustentabilidade do Município de Santarém. Numa época em que decorrem inúmeras obras públicas na cidade de Santarém, todas elas com trabalhos arqueológicos em curso, urge transmitir à comunidade scalabitana todo o conhecimento adquirido.
Para fomentar a discussão destas questões científicas e sociais, o Município de Santarém promove a reedição de uma iniciativa municipal que decorreu entre fevereiro de 2009 e novembro de 2010, intitulada “FÓRUM DE ARQUEOLOGIA SCALABITANA”. Indo de encontro ao conceito original, pretende-se que esta iniciativa (a decorrer na Sala de Leitura Bernardo Santareno na primeira 6ª feira de cada mês) tenha uma periodicidade mensal, substantificada numa conferência com um (ou vários) investigador/arqueólogo/, que visa promover, simultaneamente, os seus trabalhos sobre Santarém e uma maior aproximação da investigação arqueológica com o público.
Santarém tem contribuído, através dos trabalhos arqueológicos que nas últimas décadas colocaram em evidência largos milhares anos de história, para o avanço do conhecimento sobre a história da região e do país. Das primeiras iniciativas exploratórias, passando pelo difusionismo e pelo determinismo patrimonial dos anos setenta até à atual tendência à pluralidade teórico-metodológica e temática, Santarém continua a ser uma referência na investigação arqueológica nacional, tanto nos aspetos humanos como nos materiais.
Hoje, a investigação arqueológica caracteriza-se pela constituição de equipas multidisciplinares, que permitem superar a dependência da cerâmica como principal fonte material e ampliar as possibilidades de constituição de uma base de dados capaz de sustentar um debate académico mais aprofundado sobre as sociedades humanas que habitaram esta região.
Atualmente, os trabalhos arqueológicos são uma exigência da legislação em vigor, acabando muitas vezes por condicionar o dia-a-dia das comunidades envolvidas. Desta forma, quaisquer ações educativas sobre património cultural/arqueológico tornam mais próximo e eficaz o diálogo com as comunidades locais. Ao compreender o património arqueológico como parte de uma memória social e cultural, as comunidades tornam-se sensíveis à importância da sua proteção e salvaguarda, desenvolvendo, simultaneamente, um processo identitário. Esse estreitamento das relações entre a sociedade e o património cultural/arqueológico mostra-se de grande relevância para a discussão sobre o desenvolvimento humano e sustentabilidade do Município de Santarém. Numa época em que decorrem inúmeras obras públicas na cidade de Santarém, todas elas com trabalhos arqueológicos em curso, urge transmitir à comunidade scalabitana todo o conhecimento adquirido.
Para fomentar a discussão destas questões científicas e sociais, o Município de Santarém promove a reedição de uma iniciativa municipal que decorreu entre fevereiro de 2009 e novembro de 2010, intitulada “FÓRUM DE ARQUEOLOGIA SCALABITANA”. Indo de encontro ao conceito original, pretende-se que esta iniciativa (a decorrer na Sala de Leitura Bernardo Santareno na primeira 6ª feira de cada mês) tenha uma periodicidade mensal, substantificada numa conferência com um (ou vários) investigador/arqueólogo/, que visa promover, simultaneamente, os seus trabalhos sobre Santarém e uma maior aproximação da investigação arqueológica com o público.
Todas as datas
- 2022-05-06 18:30 - 20:00