Schola Cantorum da Catedral de Santarém
O coro Pequenos Cantores de São Francisco (PCSF) surgiu em 2009, fundado pela Câmara Municipal de Santarém, por iniciativa do seu Presidente, Francisco Moita Flores, e com o apoio da Diocese de Santarém.
Constitui um dos poucos coros litúrgicos eruditos de crianças e adolescentes atualmente em atividade no nosso país.
É seu director artístico, desde o início, David Paccetti Correia, tendo sido seu primeiro diretor musical Diogo Cerdeira, substituído em Fevereiro de 2011 por Diogo Pombo.
Durante séculos, as igrejas mais importantes e as catedrais de Portugal albergaram a actividade diária de bons coros acompanhados por um organista e, por vezes, de uma orquestra residente. É sabido, também, que a Livraria de Música da Casa de Bragança, da qual constaram milhares de partituras de música sacra, e desaparecida parcialmente com o grande terramoto de 1755, terá sido a maior biblioteca do género em toda a Europa. No século XVIII, a Capela Real Portuguesa era considerada fora do nosso país como a melhor capela real da Europa.
Em 1834-5, a extinção das ordens religiosas, somada à expropriação dos bens da Igreja e ao encerramento compulsivo do Seminário da Patriarcal (a mais importante escola de música da época, situada na zona do atual Príncipe Real, em Lisboa) determinaram, inevitavelmente, o desaparecimento da grande e secular tradição de prática musical litúrgica de qualidade no nosso país.
O vazio criado permanece desde então até aos dias de hoje.
Os Pequenos Cantores de São Francisco surgem, no séc. XXI, com o propósito de reactivar, em Portugal, a prática regular da melhor música litúrgica, tanto antiga como contemporânea.
Edifício da Catedral de Santarém
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